Os servidores do TRT voltam a protagonizar mais um ato de mobilização. Desta vez, o palco foi a escadaria do prédio do Tribunal sede, na Avenida Antônio Carlos. Mais de 150 servidores de vários setores paralisaram suas atividades por duas horas nesta quinta-feira (28/5). Também marcou presença o pessoal da Augusto Severo.
No dia 2 de junho, os servidores vão se concentrar no 13º andar da Antonio Carlos e descer andar por andar, chamando as pessoas para irem para o ato que será realizado no Tribunal Lavradio. A concentração está marcada para 12h. Servidores de outros locais ainda estão definindo como irão se organizar para os dias 2 e 3.
Proposta agora é mobilizar por 48 horas
Os servidores deram exemplo de garra e comprometimento com a luta pela aprovação do PLC 28/15. O Sisejufe ainda está recebendo inúmeras fotos da paralisação de ontem em todo o estado do Rio de Janeiro. A fórmula deu certo e a diretoria do sindicato pede que todos mantenham a mobilização. É fundamental que nos dias 2 e 3 de junho cada colega que foi ao ato do dia 27 de maio convença os servidores que ainda não aderiram a nossa causa, a participar. A proposta é que, desta vez, nossa paralisação dure 48 horas.
O Sisejufe vai lançar um manifesto para a população explicando que os servidores estão sem reposição há nove anos. O material será baseado no texto distribuído pelos servidores do 1° Juizado Especial Federal de Nova Iguaçu na ação da última quarta-feira.
“Estamos vivendo um momento bastante especial em nossa categoria. A paralisação de ontem demonstrou que temos condições de avançar para uma ação mais incisiva, de modo a emparedar o governo federal. Exigimos a aprovação do projeto de reposição salarial ou que seja oferecida pelo Executivo uma alternativa que permita aos servidores do Judiciário Federal recompor seus vencimentos já há muito defasados. Sabemos que, quando uma luz se apaga, temos a sensação de que fica bem mais escuro do que se ela nunca tivesse acendido. O PLC 28/15 foi essa luz que se acendeu. Agora, é trabalhar incessantemente para que ela não se apague”, afirma o diretor Edson Mouta.