Os servidores irão protestar contra a recusa da presidenta Dilma Rousseff (PT) e a passividade do ministro Ayres Britto perante essa ingerência
Na terça-feira, 13 de novembro, caravanas de todo o país irão a Brasília questionar o presidente do Supremo, ministro Ayres Britto, pela sua incapacidade de manter o acordo firmado com Executivo para aprovação na íntegra do PL 4363/12.
As vésperas de sua saída da presidência do STF, quando aposenta compulsoriamente no próximo dia 18, a categoria promete abalar as estruturas do Supremo e dizer que não aceitará calada a submissão do STF perante o desrespeito do Executivo à autonomia orçamentária do Poder Judiciário.
Britto saí e não resolve impasse
A postura assumida pelo presidente do STF, manifestada em sua última audiência com os dirigentes da categoria, causa grande indignação à categoria. Britto, após encaminhar o PL 4363/12, ao Executivo sem aval da categoria, agora mostra sua incapacidade de garantir o acordo firmado com o governo.
Após a ingerência do Executivo em não permitir que o Judiciário utilize seu próprio orçamento para melhorar a proposta de 15,8%, o presidente do STF, passivamente, diz apenas que o governo não concorda em disponibilizar os valores que seriam alocados a partir das sobras acumuladas com o fim do pagamento das funções comissionadas cheias para o reajuste da GAJ de 50 para 100%, previsto no PL 4363/2012.
Para categoria a responsabilidade de buscar dentro do Orçamento do Judiciário os valores que fechem a conta do reajuste na GAJ de 50 para 100% e negociar a imediata aprovação do PL 4363/2012 no Congresso Nacional, é de Ayres Britto, e os servidores prometem cobrar esta fatura.
O protesto da terça-feira, 13 de novembro, é continuidade das manifestações que aconteceram na abertura da Semana Nacional de Conciliação, rebatizada pelos servidores como “Semana da Indignação”. Convocada pela Fenajufe, a manifestação será em frente ao STF, às 15h.
Fonte: SintraJud