Os servidores do Judiciário Federal de Niterói e Itaboraí fecharam no dia 28 de agosto os acessos aos foros das ruas Coronel Gomes Machado e Luiz Leopoldo Fernandes Pinheiro, em Niterói. Os funcionários fizeram durante todo o expediente, de 12h às 17h, panfletagem com a carta aberta à população, esclarecendo aos usuários os motivos do movimento grevista.
Foi permitindo somente o atendimento de casos urgentes. A atividade cumpriu decisão de assembléia setorial realizada dia 26 de agosto, em que os servidores, por unanimidade, decidiram fazer o apagão em um dia da semana, tendo em vista entenderem ser o que melhor se enquadraria à realidade dos Fóruns da Justiça Federal de Niterói.
No fim da paralisação, nova assembleia setorial deliberou, também por unanimidade, que nas próximas semanas seriam promovidos novos apagões em dias alternados. Na avaliação dos diretores do Sisejufe Adriano Nunes dos Santos e Helena Cruz , a atividade foi muito positiva, com adesão de uma quantidade significativa de servidores e, que além de ter dado visibilidade ao movimento também desenvolveu bom trabalho de conscientização do público.
“Se o próprio público que frequenta a Justiça Federal não tiver conhecimento dos motivos de estarmos usando o único instrumento de negociação que temos, e nos apoiar, não podemos esperar que aqueles que nem frequentam o Judiciário possam ter essa compreensão. A sociedade desconhece a nossa realidade de oito anos sem reposição salarial”, afirmou Adriano Nunes.
De acordo com os dirigentes, cabe destacar que o movimento em Niterói vem ganhando força graças a um empenhado grupo de servidores que em conjunto com os diretores do Sisejufe, participam constantemente, convocando os colegas por meio de “arrastões” nos prédios.
“Essa atividade de tem dado um resultado bem positivo e provocado aumento de adesões e da consciência sobre a importância da participação de todos. Não dá para ficar esperando que os outros façam o que é nossa responsabilidade. Nossa luta é por reajuste para todos, inclusive dos nossos colegas que em funções de chefia que devem apoiar o nosso movimento”, reforçou Helena.