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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Reunião Ampliada do Fonasefe define calendário de luta

Entre os dias 4 e 6 de agosto da Reunião Ampliada no Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), em Brasília, ficou definida a mobilização e o calendário de luta contra a retirada de direitos. Dentre as ações aprovadas, está o indicativo de greve geral de 24 ou 48 horas para o mês de setembro.

A proposta apresentada prevê ainda a construção de mobilizações a partir dos estados, com convocações de assembleias por categorias e reuniões ampliadas entre os funcionários públicos das três esferas de Poder, com vistas à revogação da PEC do Teto dos Gastos Públicos, da Reforma Trabalhista, da Terceirização e o enfrentamento contra a Reforma Previdenciária.

Acompanhe abaixo a íntegra das propostas aprovadas na reunião, tidas como

 

Encaminhamentos:

  1. A) Criar calendário de mobilização e luta a partir das datas de luta das entidades:

– 11 de agosto – Dia Nacional em Defesa da Educação Pública

– 16 de agosto – Fenasps

– Dia Nacional de Lutas contra a Terceirização e extinção das zonas eleitorais;

– Dia Nacional de Lutas em Defesa da Saúde e da Previdência Pública e contra o desmonte do serviço público.

  1. B) Construir mobilização a partir dos estados com convocação de assembleias por categoria, reuniões ampliadas entre os funcionários públicos das três esferas (agosto e setembro).

Construir dias de luta nos estados para ampliar a mobilização com a seguinte pauta:

– revogação da EC 95;

– revogação da Reforma Trabalhista;

– revogação da Terceirização;

– barrar a contrarreforma da Previdência;

– barrar o PDV;

– pelo arquivamento do PL 248/2008 e do PL 116/2017.

  1. C) Organizar fórum dos servidores nos estados;

– convocar reunião ampliada nos estados entre funcionalismo público das três esferas, movimentos sociais, centrais sindicais, movimento estudantil, categorias em luta (campanha salarial etc) para construir atividades, debates e ações nas ruas;

  1. D) Indicativo de greve ou paralisação do funcionalismo público junto com a greve dos metalúrgicos em meados de setembro.
  2. E) Construir os seguintes materiais:

– jornal nacional para defesa dos serviços públicos e dos direitos sociais demonstrando os ataques para ser panfletado nas categorias e junto à população (setembro);

– panfleto contra o PDV, as mudanças na licença não remunerada e na avaliação de desempenho (agosto).

  1. F) Construir Dia Nacional de Luta em Brasília, quando houver votação da Reforma da Previdência.
  2. G) Elaborar nova carta para as centrais reafirmando a necessidade de  construção de uma nova Greve Geral no segundo semestre de 2017.
  3. H) Luta pela Auditoria da dívida pública com participação popular:

– auditoria nos estados e municípios;

– apoio das entidades para divulgar folheto que aponta esquema financeiro fraudulento, disponível AQUI;

– participar do trabalho parlamentar que está sendo organizado pela auditoria cidadã da dívida para alertar parlamentares sobre o que está por trás dos projetos que visam aprovar esse esquema fraudulento;

– apoio das assessorias de comunicação das entidades para elaboração de materiais que ajudem a divulgar esse esquema financeiro e seus riscos para os servidores públicos;

– apoio para realização de vídeo explicativo semelhante a Anfip sobre a reforma da previdência.

 

Outras Medidas

– lutar contra as privatizações;

– mobilizar para audiência pública sobre o PL de insuficiência de desempenho;

– Lutar pela revogação da reforma do Ensino Médio;

– não ao fechamento das unidades do Ministério do Trabalho;

– campanha nacional unificada contra o assédio sexual e moral no serviço público;

– que as entidades acompanhem os PL que tramitam no Congresso sobre a retirada do direito de greve dos servidores públicos;

– orientar a presença na audiência pública sobre o PLS sobre insuficiência de desempenho (assim que for convocada);

– levantamento das perdas salariais a exemplo do “Corrosometro” do SINAL;

– ADI pela revogação da EC 29 (apoiar a iniciativa do CNS);

– lutar por concurso público em todas as áreas e níveis e;

– mobilizar contra a reformulação da política nacional de atenção básica.

 

Com informações da Imprensa Sindiquinze

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