A forte pressão sobre o parlamento, articulada pelos trabalhadores tanto da iniciativa privada quanto do setor público surtiu efeito. O Senado recuou e o parecer da PEC Emergencial (PEC 186/2019) que seria lido na quarta-feira (18) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ), deve ficar para a próxima semana.
Apesar de o relator, senador Oriovisto Guimarães (Podemos/PR), argumentar que a proposta não prejudicará áreas como Saúde e Educação, outras áreas como Pesquisa Científica e Vigilância Epidemiológica e Sanitária poderão ser diretamente impactadas.
Isso sem contar que, no geral, ao reduzir carga horária para tirar dinheiro do(a)s servidor(a)s, quem ficará sem a prestação do serviço é o cidadão.
Um exemplo dos impactos das medidas que atacam o serviço público é a penúria que aposentados e pensionistas vivem hoje na Previdência Social.
Mas , segundo o relator da matéria, senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), a PEC não vai prejudicar áreas como saúde, educação e segurança pública. Ouça mais informações na reportagem de Rodrigo Resende, da Rádio Senado.
Simone cancelou
Como do parlamento poucas são as ações que beneficiam o povo brasileiro e principalmente os trabalhadores e as trabalhadoras, a presidente da CCJ, Simone Tebet (PMDB/MS), de forma bem oportunista, suspendeu as audiências públicas da PEC 186.
Mas, num arroubo de beneplacências pelo mercado, Tebet havia mantido a leitura do relatório da Emergencial para a quarta-feira, 18. Ou seja: mais uma vez a Casa do Povo “botava o povo pra correr” e se ajoelharia quase levianamente ao empresariado.
O colegiado só não contava que houvesse uma resistência articulada tão fortalecida. O resultado foi o recuo, pontual, mas um recuo, pela pressão das entidades que representam as categorias. Pressão que teve participação da Fenajufe que ainda na sexta-feira, 13, protocolou oficio ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP) para cancelamento das votações.
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Mesmo com o recuo, o perigo ainda está à espreita. Aos trabalhadores não resta outra medida senão a pressão pelas redes sociais. Mas a cobrança deve ser dura, pesada, incisiva e sem trégua. Use os telefones do Senado, da Presidência da Câmara, da Presidência da CCJ e do relator, o alquebrado Oriovisto, integrante contumaz do grupo de alta vulnerabilidade ao coronavírus.
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Com informações da Fenajufe