Conforme já levantado em matéria anterior e em reunião com a presidente do TRT 1 (leia neste link a matéria), a Coordenadoria de Saúde (CSAD) tem informado à Administração sobre a evolução dos números da pandemia no estado, com dados e mapas. No último ofício enviado (veja aqui), em 30 de janeiro, verifica-se claramente a piora do quadro, com o mapa demonstrando que a situação em algumas regiões do estado já é de alto risco (cor vermelha). Isso fortalece a posição do Sisejufe, AMATRA, AJUTRA e ADICS no sentido de se rever o trabalho presencial atual, voltando, temporariamente ao trabalho remoto, para proteger servidores, magistrados, terceirizados e público externo.
Desde 10 de janeiro já havia um ofício da CSAD que se tornou o Proad 219/2022, sob o título AVALIAÇÃO DA RETOMADA DE ATIVIDADES PRESENCIAIS NO ÂMBITO DO TRT DA 1ª REGIÃO – CENÁRIO ATUAL DA PANDEMIA DA COVID-19 – PROPOSIÇÃO DA COORDENADORIA DE SAÚDE, que tramita sob sigilo. Nesse proad, há três pedidos complementares, aos quais não foi atribuído sigilo. No ofício enviado em 16 de janeiro (leia neste link ), os chefes da Divisão de Atendimento Pericial (DIPER) e da CSAD informam o aumento dos casos de contaminação e requerem:
“A Coordenadoria de Saúde reitera à Administração deste Tribunal sua proposição anterior, de recuo da atual etapa do plano gradual de retomada de atividades presenciais, ou seja, da Etapa 4 para a Etapa 3, com a posterior reanálise dos indicadores epidemiológicos daqui a 15 (quinze) dias.”
Acompanhando esse ofício, há dois gráficos que indicam o aumento exponencial dos casos de Covid no TRT1 este ano. Até o dia 12 de janeiro, tinham sido contabilizados 137 casos da doença, contra 32 em dezembro e 20 em novembro de 2021. (leia aqui)
No ofício já mencionado acima, autuado em 30 de janeiro como pedido complementar, a CSAD apresentou a evolução dos mapas de risco da Covid-19 no Estado do Rio de Janeiro, comparando as 63ª, 64ª, 65ª e 66ª atualizações. Conforme é possível ver no link, o risco de contaminação passou de muito baixo e baixo a moderado e alto. Destaca-se o seguinte trecho do ofício:
“No acompanhamento ao longo do tempo é relevante destacar a evolução de várias áreas no intervalo de uma semana, e até mesmo a evolução sucessivamente de risco muito baixo para baixo e depois para moderado em três semanas. Neste momento, há duas regiões em risco alto e todas as outras, inclusive duas das quais concentram a maioria dos servidores do TRT, com risco moderado.”
Até agora, a Presidência do TRT1 não respondeu a nenhum dos ofícios da Coordenadoria de Saúde e rejeitou o pedido feito pelo Sisejufe para recuo na retomada das atividades presenciais.