O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizou seminário para discutir paridade, equidade de gênero e os desafios enfrentados na questão da representatividade feminina na Justiça. O seminário aconteceu nos dias 17 e 18 de novembro, em Brasília, e contou com a participação de lideranças femininas dos vários ramos da justiça.
Lucena Pacheco, diretora do Sisejufe e coordenadora da Fenajufe, participou do evento ao lado da também coordenadora da Fenajufe, Sandra Dias. Ambas participaram da oficina “Participação Feminina em Tribunais”.
O tema central do evento foi a Resolução CNJ nº 255/2018, que institui a Política Nacional de Incentivo à Participação Feminina no Poder Judiciário. De acordo com o texto da Resolução, “todos os ramos e unidades do PJU deverão adotar medidas tendentes a assegurar a igualdade de gênero no ambiente institucional.”
No primeiro dia, as dirigentes acompanharam painéis que apresentaram estudos e estatísticas que ilustram o contexto institucional discriminatório no qual as mulheres estão inseridas.O segundo dia foi reservado às oficinas.
Para Lucena, o evento foi um momento importante para estabelecer uma abertura de diálogo e “colaborar com a construção de pautas relevantes para as servidoras, relacionadas à equidade de gênero, raça, acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência, além de questões como assédio”. Lucena reforçou também que a atividade trouxe “oportunidade de participar de pautas femininas e boas práticas tão importantes tanto no PJU quanto para toda a sociedade.”
Sandra Dias afirmou que “o evento possibilitou a discussão sobre as dificuldades e os desafios a serem enfrentados para se alcançar a equidade, sobretudo a de gênero e de raça, no Poder Judiciário, com o encaminhamento de propostas indispensáveis para mudança do perfil vigente”.
A conselheira e juíza Salise Sanchotene ressaltou a importância da participação da Fenajufe no evento.
(Sisejufe, com informações da Fenajufe)