O Sisejufe repudia a tentativa ilegal e imoral de terceirizar a função de secretários de audiência no TRT 2. O corregedor do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, desembargador Sergio Pinto Martins, utilizando-se de um fato já conhecido que é o déficit de servidores oficiou o TST (vide o documento) para solicitar a autorização para terceirizar a referida função, uma das mais importantes e complexas do Judiciário Trabalhista.
Infelizmente, o projeto ultraliberal do governo de Bolsonaro encontra apoio dentro do Judiciário, inclusive a Justiça do Trabalho, onde não faltam apoiadores entusiasmados do desmonte do Estado e da retirada dos direitos dos trabalhadores. Uns por convicção, outros buscando nomeações para Tribunais Superiores.
O déficit de servidores e o orçamento cada vez mais restrito da Justiça do Trabalho devem ser revertidos por meio da revogação da emenda do teto e desprivatização do orçamento público e não através da terceirização selvagem.
Esse movimento se soma à PEC 32, reforma trabalhista, reforma da previdência e outros ataques ao serviço público, aos direitos trabalhistas e sociais, frutos de um projeto excludente, retrógrado, antipovo e antidemocrático.
É necessário denunciar e combater qualquer ataque ao serviço público, unindo forças com todas as categorias para derrotar o ultraliberalismo representado pelo governo e sua quinta coluna no Judiciário.