Proporcionar um ambiente acolhedor, em clima de bate-papo, é o objetivo do projeto Escuta Mulher do Sisejufe. Mensalmente, durante uma semana, um tema é escolhido para suscitar o debate. A partir da próxima segunda-feira, Inclusão e Diversidade estarão sendo discutidas nas redes sociais do sindicato, defendendo que não há um único modelo de existir neste mundo e que todos os corpos têm o direito à felicidade.
O ponto alto da Semana da Inclusão e Diversidade é o encontro que será realizado virtualmente pela plataforma Zoom na terça-feira (15/9), às 10h, para o qual todas as servidoras estão convidadas. A inscrição deve ser feita pelo email credenciamento@sisejufe.org.br até a segunda-feira anterior. A ideia é conversar sobre como a mulher com deficiência percebe o mundo do ponto de vista do trabalho, da família, das relações afetivas, da sexualidade e preconceitos, entre outros.
Relatos de vivências
Nesta segunda edição do Escuta Mulher, três colegas foram convidadas para dar o pontapé na conversa e relatarem suas vivências. A oficial de justiça do TRT-RJ Maria Cristina Mendes se destaca por apresentar propostas de inclusão tanto para a Administração quanto junto à sociedade civil, especialmente para pessoas surdas.
Ivonete Euclides dos Santos trabalha na Justiça Federal há 20 anos. Atualmente, está lotada no setor de Suporte ao Usuário Externo para Peticionamento Eletrônico. A pandemia de Coronavírus provocou uma mudança completa na sua vida. Ela e o marido têm deficiência visual e a filha, baixa visão. A família precisou se organizar para lidar com a nova rotina do isolamento social, o trabalho remoto e as tarefas domésticas.
Joana Roquette é cadeirante. Ela trabalha no apoio ao gabinete da 1ª Vara Federal de Barra do Piraí, assessorando juízes na confecção de minutas de sentenças. Por conta das dificuldades de acessibilidade, ela vê como positivo o trabalho remoto. No entanto, por chefiar uma equipe, também está enfrentando desafios e confessa que sente falta da convivência com os colegas.