O filme tenta responder a uma inquietante questão: diante das gigantescas reservas do pré-sal, que caminho o Brasil vai tomar? Políticos, intelectuais, sindicalistas, estudantes, representantes da igreja, artistas e militares estão entre os 34 depoimentos, de diferentes matizes, que abordam o tema sob perspectiva histórica, geopolítica, ambiental, econômica e social. A estréia será no Cinema Odeon, na Cinelândia, no Rio, em evento que começa às 18h30. A entrada é gratuita. O cinema tem lotação para 584 lugares, a serem preenchidos por ordem de chegada. Ingressos na bilheteria. “O petróleo tem que ser nosso – última fronteira” é um filme produzido pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e pela Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet), dirigido por Peter Cordenonsi. Será uma peça importante na popularização da Campanha “O petróleo tem que ser nosso”, que reúne dezenas de entidades dos movimentos sindical, social e estudantil, dentre os quais o MST e a UNE. Cópias serão distribuídas pelo Brasil afora, mostrando à sociedade brasileira uma versão comprometida com a defesa dos interesses nacionais. [Clique no título e saiba mais detalhes.]
Os depoimentos incluem desde o governador do Paraná Roberto Requião (PMDB) e do senador Aluísio Mercadante (PT), os deputados Chico Alencar (PSOL) e Brizola Neto (PDT), ao dirigente do MST João Pedro Stédile e ao coordenador da Conlutas José Maria de Almeida, passando pelo Brigadeiro Sérgio Ferolla, ex-diretor do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) entre 1989 a 1992, comandante da Escola Superior de Guerra e ex-presidente do STM (Superior Tribunal Militar). Também d. Dimas Lara Barbosa, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB).
Os nomes pinçados – num elenco que também inclui os professores Ildo Sauer e Carlos Lessa, Ivan Pinheiro e o ator Paulo Betti, dentre outras “feras” – apenas foram escolhidos para dar uma dimensão da diversidade de ideologias e interesses que compõem o elenco dos apoiadores da Campanha “O petróleo tem que ser nosso” . Está reunido um exército de brasileiros, disposto e enfrentar o lobby das transnacionais do petróleo, visando à defesa do povo brasileiro e da soberania nacional.
Apesar do tema complexo e polêmico, Cordenonsi conseguiu editar um filme leve, instigante, que prende do início ao fim o expectador. Ao final, uma surpresa que deixará emocionados todos os que tiverem o privilégio de assistir à pré-estreia, no Odeon.
Cartilha – Além do filme, será lançada na próxima quinta, 30, no Cinema Odeon, a primeira edição da cartilha da Campanha “O petróleo tem que ser nosso”, com 100 mil exemplares. Com 24 páginas, ilustrações e imagens coloridas, a cartilha destina-se a estudantes, donas de casa, formadores de opinião e a todos aqueles que pretendem entender um pouco mais sobre a discussão do petróleo e as recentes descobertas do pré-sal. A forma como serão exploradas e comercializadas as novas reservas, que colocarão o Brasil entre os maiores produtores mundiais, é decisiva para os rumos que o país vai tomar. A campanha propõe um novo marco regulatório, defende a reestatização da Petrobrás e questiona a nova estatal.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias (apn.org.br)