A Fenajufe esteve reunida com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, para pedir o apoio à derrubada do veto ao PLC 28/2015, que garante a reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal nesta sexta-feira (7/8), em Brasília. O ministro afirmou que não trabalha com esse cenário e sim como a negociação. Ele acredita que, com a crise econômica, “a derrubada do veto é inviável”. No entanto, ele ficou de conversar com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, para que ele volte a receber a Federação. Os servidores querem conhecer a proposta que está sendo elaborada em conjunto com o Executivo.
O ministro afirmou ser contra a paralisação das atividades. “A greve é um direito do trabalhador. E esse impasse é causado especialmente pela falta de uma data-base”, rebateu o coordenador da Fenajufe, Roberto Ponciano. O servidor do Judiciário Federal ponderou ainda que a interferência da Advocacia-Geral da União (AGU) no processo de greve não ajuda a distencionar as negociações.
Isonomia dos chefes de cartório deve ser implementadas
A Fenajufe também questionou o presidente do TSE sobre a implementação do PLC 25/2015, que garante isonomia para chefes de cartórios da Justiça Eleitoral. “O mais importante agora é a isonomia”, argumentou Ponciano, já que a matéria também prevê a realização de concurso público, entre outras medidas. Dias Toffoli vai chamar novamente a Fenajufe dentro de 30 dias para apresentar um estudo sobre a efetivação da matéria.
O dirigente sindical também manifestou a posição da Fenajufe contra a Gratificação Eleitoral (Grael), que dispõe sobre a criação de uma gratificação exclusiva para os quadros do TSE. Além disso, o PL 7904/2014 também dispõe sobre mais de 400 funções comissionadas e cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração. Ponciano defendeu uma tabela unificada para todo o Judiciário.