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Diretores do Sisejufe articulam na Câmara para garantir votação do PL 2648

Estratégia é tentar pautar projeto na sessão deliberativa extraordinária das 19 horas

Estratégia é tentar pautar projeto na sessão deliberativa extraordinária das 19 horas

O PL 2648 é o 50º item da pauta da sessão deliberativa ordinária das 14 horas, na Câmara dos Deputados, mas o presidente do Sisejufe Valter Nogueira Alves e a diretora Mariana Liria trabalham para que o projeto entre como prioridade na pauta e seja votado na sessão extraordinária desta terça-feira (10/5), marcada para 19 horas.

Os dirigentes do sindicato do Rio – que estão no Congresso acompanhados do assessor parlamentar Alexandre Marques, do presidente da Agepoljus Edmilton Gomes de Oliveira e do presidente do Sindiquinze Zé Aristéia – conversam com líderes partidários para tentar sensibilizá-los.

“Apesar de o cenário político estar cada vez mais crítico e incerto, nosso esforço é para manter o PL na pauta e pressionar pela sua votação. Vamos continuar marcando presença em todas as sessões, abordando os líderes para que eles saibam que a categoria está atenta e não abre mão da aprovação do projeto de recomposição salarial”, diz Valter, informando ainda que o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal, Amarildo Vieira, estará na Câmara para acompanhar as articulações.

Enquanto dirigentes sindicais lutam pela votação do PL 2648, atenções no Plenário se voltam ao destino político do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão

Os titulares da Mesa Diretora da Câmara pediram, na tarde desta terça-feira (10/5), a renúncia do presidente em exercício da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), do cargo de 1º vice-presidente da Casa. A Mesa também propôs a Maranhão, como alternativa, o afastamento temporário do mandato – e, logo, da 1ª vice-presidência – por 120 dias, não prorrogáveis. A 3ª suplente de secretário, deputada Luiza Erundina, foi a única a não concordar com a decisão.

O anúncio foi feito pelo 2º vice-presidente da Câmara, deputado Giacobo (PR-PR). “Maranhão ouviu atentamente e ficou de dar uma resposta o mais rápido possível, talvez até hoje”, acrescentou Giacobo. O presidente em exercício não se pronunciou após a reunião.

Caso Maranhão renuncie, haverá novas eleições para o cargo de 1º vice-presidente da Câmara em cinco sessões. Segundo a Secretaria Geral da Mesa, o cargo cabe ao PP ou a outro partido do bloco que o PP integrava no início desta legislatura, que contava com os partidos PMDB, PTB, DEM, PRB, SD, PSC, PHS, PTN, PMN, PRP, PSDC, PEN e PRTB. Até que as eleições se realizem, Giacobo assumiria.

A Mesa não discutiu o que fará caso a resposta de Maranhão seja negativa aos dois pleitos da Mesa. No exercício da Presidência da Câmara, o parlamentar anulou na segunda-feira (9) a sessão do Plenário que admitiu, no último dia 17, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Maranhão argumentou que os partidos não poderiam ter orientado a votação; que os deputados não poderiam ter anunciado os seus votos previamente; e que a defesa da presidente não poderia ter deixado de falar por último antes da votação do impeachment. Maranhão explicou que o objetivo da medida era sanar vícios do processo de impeachment que, no futuro, poderiam se mostrar insanáveis. Ele, porém, recuou da decisão no fim da noite da segunda-feira. (Imprensa Sisejufe, com informações do Portal da Câmara)

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