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Deu na Imprensa: “Servidores do Ministério Público relatam assédio sistemático de chefes, mostra pesquisa”

Levantamento com 4.077 funcionários aponta que metade afirmou ter sofrido assédio moral, revela a matéria do jornal Folha de S. Paulo; CNMP diz que estudo embasará criação de política de saúde mental

No sábado, 25/03, o jornal Folha de S. Paulo publicou a matéria “Servidores do Ministério Público relatam assédio sistemático de chefes, mostra pesquisa”.

A reportagem revela, ou melhor, escancara a situação de assédio moral e o quadro de adoecimento mental vivo pelos servidores do Ministério Público. De acordo com um levantamento com 4.077 funcionários, metade afirmou já ter sofrido assédio moral. Foram citados subprocuradores, procuradores e seus assessores, tanto comissionados quanto em cargos efetivos.

“A gente vinha percebendo o adoecimento dos colegas, tanto por sobrecarga de tarefas quanto por causa dos assédios no ambiente de trabalho, mas todo mundo tem medo de falar por causa do risco de represália, e a gente ficava limitado. O levantamento trouxe estatística para demonstrar a urgência em relação à questão e nos deu os dados para que pudesse fazer reivindicações”, diz Erica Oliveira, que trabalha na Fenamp (Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos Estaduais).

Intitulada “Atenção à Saúde Mental de Membros e Servidores do Ministério Público: fatores psicossociais no trabalho no contexto da pandemia de Covid-19”, a pesquisa foi concluída em outubro de 2021, quando a maioria estava em home office. Para os pesquisadores, ela mede o ambiente laboral como um todo, e as respostas podem ter sido mais francas por causa do distanciamento físico da repartição pública.

A pesquisa, realizada pela Ufrgs (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e sua fundação, a Faurrgs, ouviu 4.077 integrantes do Ministério Público em 26 estados e do Distrito Federal, entre membros e servidores efetivos e em cargos de comissão.

No estudo, 77,2% dos entrevistados afirmaram ter sofrido algum tipo de constrangimento emocional, sendo que 50,1% se declararam vítimas de assédio moral e outros 27,1% disseram que foram alvo de violência psicológica. Do total de participantes 6,7% afirmaram já terem pensado em acabar com a própria vida.

Do total, 85% apresentaram um risco aumentado de adoecimento psicológico. Quando perguntado se havia iniciado algum tratamento de saúde mental após o ingresso na instituição, 42,4% responderam que sim, sendo que 16,5% afirmaram ter recorrido a um psicológico, 6%, um psiquiatra, e 19,9%, a ambos.

O estudo concluiu que os problemas eram ignorados. Prevalecia a percepção entre os servidores que a melhor alternativa para manter o bom ambiente no trabalho era ficar calado. Tristeza, revolta, impotência, medo e frustração são alguns dos sentimentos listados por quem foi alvo ou testemunha de uma agressão psicológica.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) diz que estudo embasará a criação de uma política de saúde mental. O Conselho afirmou que pretende, a partir dos resultados da pesquisa, propor uma política unificada de saúde mental, considerando que cada unidade ou ramo do Ministério Público desenvolve políticas próprias nessa área.

Para ler a matéria completa, clique AQUI.

 

 

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