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Deu na Imprensa: Documento da Secretaria de Saúde do RJ diz que capital é ‘epicentro’ da variante delta e pede mais leitos

Reportagens apontam, ainda, com base em boletim da Fiocruz, que mortes por síndrome respiratória aguda grave podem voltar a subir

O noticiário desta sexta-feira aumenta o alerta em relação ao recrudescimento da pandemia da Covid-19 no Rio de Janeiro. O site G1 publicou reportagem dando destaque a um documento interno da Secretaria Estadual de Saúde do RJ (SES) que afirma que a cidade do Rio é o “epicentro da variante delta no país” e que a direção da pasta deve avaliar “com urgência” a possibilidade de aumentar o número de leitos de Covid na rede.

Um levantamento por amostragem divulgado no último dia 4 pela própria SES apontava que 45% dos pacientes cariocas contaminados estavam com a cepa delta do coronavírus.

Esta semana, diz o texto, o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou acreditar que na próxima pesquisa de sequenciamento genético, a delta já apareça como cepa predominante. Não foi dito quando esse estudo será apresentado.

Além do RJ, ao menos outros quatro estados já têm circulação comunitária da variante delta, segundo as secretarias estaduais de saúde: Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Entre as capitais, há confirmação de transmissão comunitária em Brasília, Curitiba, Rio e São Paulo, segundo as secretarias municipais de saúde.

A variante delta, originária na Índia, é mais contagiosa. Ainda não se sabe, entretanto, se a cepa é mais agressiva contra o organismo. O Centro de Controle de Doenças dos EUA afirmou ela é tão transmissível quanto a catapora.

O que diz a Secretaria

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que está colocando em prática um plano de contingência e que definiu a abertura de 20 leitos no Hospital Estadual Dr. Ricardo Cruz. Para acompanhar a matéria na íntegra, clique aqui.

Mortes podem voltar a subir

Outra reportagem do G1 menciona: “o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (12/8), alerta que mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) podem voltar a crescer no país.

A constatação veio após os pesquisadores identificarem um “deslocamento da curva da pandemia e a interrupção na tendência de queda“.

De acordo com o estudo, o Rio de Janeiro, estado com o maior número de casos da variante delta no Brasil, é um dos únicos três estados que apresentaram sinal de crescimento na tendência de longo prazo – nas últimas seis semanas – de SRAG. A pesquisa aponta ser a primeira vez que isso acontece desde a semana epidemiológica 12, entre 21 e 27 de março. O cenário que demonstra um revés nos índices de melhora da pandemia e a análise se referem à semana epidemiológica 30, de 25 a 31 de julho.

Além do RJ, Acre e Mato Grosso do Sul são os outros dois estados que registraram sinal “moderado” de crescimento na tendência de longo prazo para aumento de mortes por SRAG.

Para o curto prazo, a tendência é estabilidade para o Acre e sinal forte de crescimento no Mato Grosso do Sul. O RJ tem sinal forte de crescimento na tendência de longo prazo e moderado na tendência de curto prazo, segundo o boletim.

Em relação às capitais, quatro das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a semana 31: Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), e Rio de Janeiro (RJ). Leia a reportagem completa neste link.

Fonte: G1

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