As delegadas do Congrejufe apresentaram, na manhã deste sábado (30/4), um manifesto em solidariedade a todas as mulheres vítimas de quaisquer atos de assédio sexual/moral e violências sexistas nos espaços do 11º Congresso da Fenajufe, ou em qualquer espaço do Judiciário Federal, incluindo o próprio movimento sindical.
“Não existe violência menor ou maior. Toda violação de direitos merece não apenas repúdio, mas responsabilização dos autores. O rigor da sanção é o instrumento para coibir atos tão covardes como naturalizados socialmente no patriarcado estrutural em que vivemos. Somos todas mulheres e reconhecemos as diversas dimensões de violência que atravessam as nossas vidas, sabendo que, além do gênero, raça e classe, são fatores preponderantes destas violações vivenciadas por cada uma de nós”, diz um trecho do texto.
No documento, as mulheres reivindicam que sejam incorporadas ações concretas aos instrumentos de representatividade democráticos amparadas nas decisões da categoria.
O manifesto pede, ainda, que o Congresso delibere a constituição de Núcleos de combate às violências de gênero, sendo assegurada a representatividade de raça/etnia e orientação sexual e identidade de gênero para elaborar e aprovar um Regulamento de Combate às Opressões e Violências.
Também foi apontada a necessidade de se realizar atividades de formação e produção de material informativo sobre o tema. Leia a íntegra do manifesto neste link.
Representação feminina na Fenajufe
Também na parte da manhã do 4º dia de Congrejufe, a Chapa Democracia e Luta, a qual o Sisejufe faz parte, protocolou a inscrição para concorrer à diretoria executiva da Fenajufe para a gestão 2022-2025. O sindicato do Rio está representado pelas delegadas e diretoras Lucena Pacheco, Soraia Marca, Fernanda Lauria e Neli Rosa; a representante de base Renata Nascimento e a servidora Patricia Fernanda . Lucena encabeça a chapa.
O campo Democracia e Luta reúne representantes de sindicatos de todas as regiões do país e de todos os segmentos da categoria, incluindo aposentados e pensionistas, comprometidos na luta contra o desmonte do Estado e em defesa do serviço público, além de pautas centrais como a paridade de gênero, representação racial e diversidades. Pautas específicas como a defesa do NS também estão entre as prioridades.
No final da manhã foi iniciado o debate das teses e propostas de resolução, que seguiram na parte da tarde. Os resultados serão publicados assim que o processo for finalizado. A eleição da diretoria executiva da Fenajufe está marcada para o final do dia.