O Sisejufe promoveu na noite de quinta-feira (5/11) um debate para esclarecer as dúvidas dos servidores sobre a Funpresp-Jud (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Judiciário). Participaram da mesa o presidente do Sisejufe, Valter Nogueira; o diretor de Seguridade da Funpresp-Jud, Edmilson Chagas; e o advogado Rudi Cassel, da assessoria jurídica do sindicato. Valter destacou a importância de se esclarecer como funciona o sistema de previdência complementar, principalmente aos servidores que estão entrando agora no Judiciário Federal.
Da esquerda para direita: Edmilson Chagas, diretor de Seguridade da Funpresp-Jud; Valter Nogueira, presidente do Sisejufe e Rudi Cassel, assessor jurícido do sindicato
O encontro foi dividido em três momentos: primeiro cada um dos convidados expôs suas ideias, depois houve um debate e, ao final, os participantes responderam as dúvidas dos servidores presentes. Edmilson Chagas explicou que a Funpresp-Jud foi criada com o objetivo de cuidar da complementação da aposentadoria no Poder Judiciário Federal. “Saímos de uma regra de integralidade para uma nova regra onde direitos dos servidores foram diminuídos. Criamos soluções, saídas para complementar essas perdas remuneratórias na aposentadoria”, disse Edmilson Chagas.
O diretor de Seguridade da Funpresp-Jud informou que a Fundação, que conta atualmente com 3275 participantes, apresentou uma rentabilidade de 10,05% em 2014. E defendeu que a adesão é vantajosa, tanto para os servidores novos, que irão aderir ao plano como participantes patrocinados, como para os servidores antigos, que poderão participar como investidores, se enquadrando na modalidade vinculada. De acordo com Edmilson, a vantagem principal ao servidor nesta modalidade é constituir uma renda complementar à sua aposentadoria.
O advogado Rudi Cassel não recomenda a quem está no antigo regime migrar para o regime complementar. Para ele, a previdência complementar só é interessante para servidores novos que não tenham tido vínculo com serviço público anterior, pois estes têm garantido o sistema antigo. Aos novos sem vínculo anterior, a Funpresp passa a ser um bom negócio, já que evita que o servidor vá para o teto de R$ 4 mil do Regime de Previdência Social.
Tanto Edmilson como Rudi elogiaram a iniciativa do Sisejufe de abrir o debate sobre um tema tão importante. “Os servidores têm que aprender sobre esse regime e entender como ele funciona para tomar a melhor decisão, quer seja de adesão, quer seja de não adesão”, afirmou Edmilson, se colocando a disposição para futuros esclarecimentos.
Rudi destacou que a situação de cada servidor tem suas peculiaridades, que devem ser analisadas individualmente e informou que os sindicalizados ao Sisejufe podem procurar a assessoria jurídica para marcar atendimento, a fim de esclarecer todas as dúvidas sobre o assunto.
