O Comando Nacional de Greve da Fenajufe reunido nesta quarta-feira (03/09) discutiu a atual situação da greve no Judiciário Federal em todo o país, que pressiona a cúpula do Judiciário e o governo Dilma a assegurar a reposição das perdas salariais acumuladas pela categoria. Além de dirigentes da federação, participaram da reunião representantes de nove dos dez sindicatos em greve (Sindjus/DF, Sindiquinze/SP, Sintrajufe/RS, Sintrajusc/SC, Sindijufe/MT, Sindjufe/BA, Sintrajud/SP, Sisejufe e Sintrajurn/RN).
Por consenso, foram definidos diversos encaminhamentos. A principal orientação aos sindicatos é que a greve seja mantida até o dia 10 de setembro, quando será realizado ato nacional na Praça dos Três Poderes, durante a solenidade de posse do ministro Ricardo Lewandowski como presidente do STF.
Para data foi indicada a realização de novo “apagão nacional”, quando tanto as entidades que já estão na greve e, principalmente, aquelas que ainda não tenham deliberado pela adesão, convoquem a paralisação da categoria nos seus estados, para forçar abertura de negociações efetivas. O grande objetivo deste ato é garantir a interlocução com o Supremo, pois o ministro Lewandowski insiste que somente fará qualquer ação para tratar das reivindicações dos servidores após o dia 10, quando assume mandato efetivo de dois anos à frente da presidência, deixando a interinidade que cumpre atualmente, como vice-presidente em exercício da presidência.
A reunião do Comando Nacional de Greve também deliberou pela entrada imediata de ação da Fenajufe perante o STF, questionando o corte do orçamento para projetos dos servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público Federal, com quebra da autonomia e independência administrativa e financeira do PJF e MPU, feito pela presidente Dilma quando do envio da proposta de projeto de Lei Orçamentária da União, enviada ao Congresso no último dia 28 de agosto.
Fonte: Imprensa Fenajufe