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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Atividades da Jornada de Lutas chegam ao fim, mas pressão por reajuste aumenta com categorias aderindo à greve pelos 19,99%

Além da campanha pelo reajuste geral, categoria Judiciária mantém pressão junto a ministros do STF e STJ por recomposição.

Terminou hoje (31/03) mais uma semana da Jornada de Lutas pelo reajuste salarial de 19,99% para todos as servidoras e servidores federais. O índice representa a inflação acumulada dos três primeiros anos do governo Bolsonaro, de 2018 a 2021. Nos últimos três dias, as categorias unificadas em torno da pauta salarial realizaram atos e passeatas e cobraram a apresentação de um projeto do governo que recupere o poder de compra do funcionalismo público que, assim como toda a população, vem sofrendo com as altas dos preços da gasolina, gás, energia elétrica e alimentos.

Mais uma vez, os participantes do Ocupa Brasília estiveram na frente do Ministério da Economia exigindo uma resposta concreta em relação à pauta de reivindicações protocolada no órgão no último mês de janeiro. Além do reajuste, os servidores querem a revogação da Emenda Constitucional 95 – que impõe o teto de gastos, que vem paralisando e engessando as políticas sociais desde 2017 -, e o arquivamento da proposta de reforma administrativa (PEC 32).

Imprensa ventila reajuste

Segundo matérias do Estado de São Paulo (30/3) e Correio Braziliense (31/3), a equipe econômica estaria estudando um reajuste de 5%, a partir de abril, para todas as categorias. A revelação demonstra que a pressão exercida por todas as servidoras e servidores desde o começo do ano tem surtido efeito. Mas o índice ventilado é apenas um quarto do necessário para uma recomposição mínima da inflação do período.

À imprensa, o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e coordenador da Fenajufe, Rudinei Marques, disse que 5% é “uma verdadeira afronta” aos servidores.

Além de ser irrisória, a proposta governista não foi apresentada formalmente e pode ser apenas mais ‘palavras ao vento’ da Presidência e uma estratégia meramente eleitoreira.

A intransigência do governo Bolsonaro está levando o funcionalismo à construção de uma greve nacional. Os servidores do Banco Central já aprovaram a entrada em greve por tempo indeterminado a partir desta sexta-feira (1º). Os servidores do INSS e da Receita Federal também já se encontram paralisados.

Apesar de o Sindicato e a FenaJufe estarem inseridos no movimento pelo reajuste emergencial geral, no caso de recomposição salarial no Judiciário, é preciso que a pressão seja feita junto aos ministros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. O último reajuste dos servidores do PJU foi aprovado em 2016. Desde 2017, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a categoria acumula 27,2% em perdas, ou mais de um quarto dos salários defasados.

Os diretores do Sisejufe Neli Rosa e Joel Farias participaram das atividades de encerramento da Jornada em Brasília.

Campanha na base

O Sisejufe preparou um material especial no site http://naoaceito.com.br para que as servidoras e servidores encaminhem mensagens diretas aos ministros do Supremo como pressão pela recomposição. Clique no link para fazer a sua parte.

Passagem nos tribunais regionais 

Enquanto as atividades ocorriam em Brasília, a diretoria do sindicato percorreu os tribunais da capital, no Rio de Janeiro, levando material com informações sobre a campanha nacional para sua base.

Como parte desta mobilização, nessa sexta-feira (1), às 11h, o sindicato lidera twittaço #encaminhareajusteSTF.

Suba a nossa hashtag e participe da campanha para recuperar o poder de compra de nossos salários! Veja neste link algumas sugestões de no banco de tuítes

 

Manuella Soares, jornalista, para o Sisejufe.

 

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