De fato, a Justiça é mulher e graças a outras mulheres, ela vai saindo de um pedestal inalcançável e se tornando mais acessível para outras mulheres. É esta a tarefa do serviço público: ser para todos e todas! Por isso, ao longo da história, as mulheres têm defendido o que é público e os bens comuns de várias formas, seja nas ruas ou no trabalho, como é o caso da Thamyres Macedo, servidora da JFRJ, que nos conta seu emocionante relato:
“Durante muito tempo, no início do TRF2 e minha vida profissional, atendi o público na entrada do prédio. Eu localizava o número do processo, a Turma julgadora, o Relator e o andamento do processo. Nessa época, acompanhei causas de algumas mulheres desde a distribuição até o julgamento final, muitas vezes no STJ ou STF. Eram meses, anos, em que explicava em linguagem acessível os passos processuais. Vivia com elas suas angústias e expectativas.”
#pratodesverem Card lilás, roxo e branco com balões em linhas sinuosas. Do lado esquerdo, tem a foto da servidora Thamyres Macedo, que esa sorrindo; tem os cabelos curtos e pretos cacheados; usa brincos prateados de bolas; veste blusa com detalhes verdes e pretos. Do lado direito susperior há a logo do projeto do Mês das Mulheres, com ilustração de uma servidora negra segurando a balança da justiça com a frase “A justiça é mulher”. Logo abaixo vem o texto: MÊS DA MULHER e a frase de autoria da Thamyres, já descrita no primeiro parágrafo. No rodapé à direita estão as logos do Sisejufe e do Departamento de Mulheres.