A gente sempre fala aqui que lugar de mulher é onde ela quiser! A Karlla Assad, servidora da JFRJ, vem nos mostrar que, na Justiça, isso não é diferente. Apesar da divisão do trabalho ainda ser presente na organização do tempo e imaginário de muita gente, as mulheres têm competência para ocupar todos os espaços, assim como o oficialato, como afirma nossa homenageada em seu relato: “No oficialato, diversas vezes, escutei: “mas você não tem medo de andar por aí sozinha?” Ou ainda: “isso é um trabalho perigoso para uma mulher”.
Quando penso no que responder a isso, lembro sempre que ser mulher, por si só, exige coragem, fortaleza e determinação diárias. O trabalho no Judiciário me faz enxergar constantemente que é preciso entender isso para conseguir agir com assertividade diante dos cenários mais adversos, levando em conta os múltiplos fatores envolvidos na tomada de decisões, sem perder a doçura, cuidado e senso de humanidade que são inerentes a todas nós.
E, com isso, conseguir quebrar estereótipos, inspirar e aprender com outras mulheres, de quem também já ouvi que, após conhecerem meu trabalho, tiveram vontade de seguir na mesma profissão.”
#pratodesverem Card lilás, roxo e branco com balões em linhas sinuosas. Do lado esquerdo, tem a foto da servidora Karla Assad, que está sorrindo, usa batom rosa; tem os cabelos cacheados castanhos com tons dourados na altura do ombro; usa cordão prateado com pingente e camisa colorida. Do lado direito susperior há a logo do projeto do Mês das Mulheres, com ilustração de uma servidora negra segurando a balança da justiça com a frase “A justiça é mulher”.
Logo abaixo vem o texto: MÊS DA MULHER e a frase de autoria da Karla, já descrita no primeiro parágrafo. No rodapé à direita estão as logos do Sisejufe e do Departamento de Mulheres.