O Sisejufe e a Administração da Justiça Federal, Seção Judiciária do Rio de Janeiro, realizaram, na última quarta-feira (19/6), uma nova reunião da mesa permanente. Um dos assuntos da pauta foi a parceria na pesquisa de saúde do servidor, realizada pelo sindicato, que vai permitir o planejamento de ações conjuntas. A assessora política Vera Miranda informou que o estudo da entidade está em fase de conclusão e que, em breve, será feita uma reunião para efetivar a atuação conjunta.
Ainda na pauta da saúde, a supervisora de apoio da Subsecretaria de gestão de Pessoas, Patrícia Maciel, apresentou um relatório da Administração que aponta as questões que mais afetam os servidores. Destacam-se os transtornos mentais, problemas osteomusculares, lesões e doenças do aparelhos digestivo. Segundo a gestora, o tempo de licença por doenças caiu pela metade nos últimos três anos. O presidente do Sisejufe, Valter Nogueira Alves, sugeriu que seja feita uma análise mais detalhada dos números para confirmar as razões que levaram à queda significante nos índices. Ele propôs, por exemplo, um cruzamento com os dados de servidores que deram entrada na aposentadoria. A diretora-geral da SJFJ, Luciene da Cunha Dau Miguel, afirmou que o estudo será aprofundado.
O acompanhamento do funcionalismo em regime de teletrabalho também foi tratado na reunião. Foi sugerido que seja criado um manual com orientações para gestores e servidores. Foi abordada ainda a questão do aumento da violência nas proximidades da sede da subseção de Angra dos Reis e a solicitação, intermediada pelo Sisejufe, de mudança de instalação para um imóvel em local mais seguro. O diretor do Foro da SJFJ, Ozair Victor de Oliveira Junior, relatou que a administração visitou três imóveis e que o sindicato será informado assim que for tomada alguma decisão relativa ao tema.
Por fim, foram discutidas pautas sobre acessibilidade. O diretor do Sisejufe, Dulavim de Oliveira, questionou a funcionalidade do sinal sonoro na entrada da garagem do prédio da Av. Almirante Barroso, instalado recentemente. Segundo o dirigente, o dispositivo não está sendo acionado na entrada e saída de veículos. O diretor do Foro explicou que o sinal sonoro funciona de forma manual e que irá orientar os funcionários da garagem para que usem corretamente o equipamento. Dulavim também pediu ajustes no sistema de acompanhamento e abertura de chamados (GLPI) para garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência aos processos.
Participaram ainda da reunião as diretoras do Sisejufe Lucena Pacheco e Eunice Barbosa.