Sindicato trabalha pela vacinação de todos os servidores do estado
O Sisejufe encaminhou nesta quarta-feira (13/4) ofício ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro, desembargador Antônio Boente, solicitando a vacinação do quadro de servidores contra o vírus H1N1. O presidente do sindicato, Valter Nogueira Alves, pede que o procedimento seja adotado imediatamente, tendo em vista o alto grau de exposição desses trabalhadores com a aproximação do fechamento do cadastro eleitoral no dia 4 de maio, quando o aumento da procura pela população aos órgãos do TRE será maximizado.
A direção do Sisejufe está preocupada com o crescimento do surto de contaminação da população pelo vírus H1N1 no estado do Rio de Janeiro. O Departamento Jurídico do sindicato está formalizando um requerimento administrativo junto ao Conselho Nacional de Justiça solicitando que a Seção Judiciária do Rio de Janeiro providencie a vacinação a todos os servidores e servidoras fora da cidade do Rio de Janeiro.
Segundo informe da Coordenadoria de Assistência Médica e Social (SGP/CAMS), em virtude de restrições orçamentárias, a Seção Judiciária do Rio de Janeiro, excepcionalmente neste ano de 2016, não adquirirá a vacina contra Influenza. No entanto, a partir de solicitação, por meio de ofício da Presidência do Tribunal, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro firmou compromisso para o fornecimento e a aplicação de doses desta vacina para magistrados, servidores, estagiários e terceirizados. A aplicação da vacina ocorrerá nos prédios dos Foros da Venezuela, Rio Branco e Sede Administrativa.
A realização desta campanha está prevista para maio de 2016, após lançamento da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza (previsto para 30 de abril), com datas e horários a serem agendados de acordo com a disponibilidade daquela Secretaria. O sindicato ainda entrará em contato com a Seção Judiciária para discutir a possibilidade de, durante o período da vacinação na capital, ocorrer a liberação dos servidores lotados fora da cidade do Rio de Janeiro para se deslocarem a fim de se vacinarem nos prédios da capital, disponibilizando transporte ou arcando com os custos do deslocamento. O sindicato tem recebido diversos pedidos de servidores, denunciando a falta de isonomia com a questão da saúde dos servidores lotados fora da capital, tendo em vista que o surto de gripe atinge todo o estado.