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Deu na Imprensa: STF terá R$ 27,4 milhões para reforçar segurança após atentado a bomba

Entre os investimentos, destaca-se a nomeação de 40 agentes de polícia judicial

Reportagem do portal UOL publicada no dia 17 de abril revela que o Supremo Tribunal Federal (STF) obteve um crédito extraordinário de R$ 27,4 milhões para reforço de segurança após o atentado a bomba de novembro em Brasília.

O que aconteceu

Valor foi aprovado em dezembro do ano passado pela Corte.

No dia 17 de abril deste ano,  o crédito foi liberado pelo presidente Lula (PT) via medida provisória publicada no Diário Oficial da União.

Reforço foi solicitado após atentado.

O pedido ocorreu semanas depois de um artefato explosivo ser lançado contra o prédio do STF, sem deixar feridos, mas elevando o nível de alerta entre os ministros.

Montante é utilizado, principalmente, para investimentos em tecnologia.

Em pedido assinado pelo presidente da Suprema Corte, Luís Roberto Barroso, é apontada como prioridade a modernização da infraestrutura de segurança do STF.

Equipamento antidrone é o item mais caro da lista, com custo estimado de R$ 12 milhões. Ele terá alcance de 2 quilômetros e também atenderá CNJ, TSE, STJ e TST, segundo relatório técnico do STF.

Os R$ 27, 4 milhões serão gastos em:

Nomeação de 40 agentes de polícia judicial: R$ 7 milhões

Equipamento antidrone: R$ 12 milhões

19 conjuntos de aparelhos de raio-X e detectores de metais: R$ 5,7 milhões

Dez pinos hidráulicos: R$ 1,2 milhões

70 rádios comunicadores: R$ 425 mil

Munições de treino (60 mil): R$ 360 mil

Licença de software de segurança: R$ 221 mil

Drone autônomo: R$ 150 mil

Duas câmeras termais: R$ 120 mil

Espectrômetro de massa: R$ 95 mil

75 coldres e porta carregadores: R$ 56 mil

Três guaritas: R$ 30 mil

Relembre o atentado

Explosões ocorreram por volta das 19h30, em 13 de novembro. O autor do atentado foi identificado como Francisco Wanderley Luiz. Ele teria circulado pelo anexo 4 da Câmara durante o dia, segundo informação dada aos deputados pelo chefe de segurança da Casa. O local abriga a maioria dos gabinetes dos parlamentares. A entrada no prédio é liberada para qualquer pessoa. Os visitantes precisam passar por um detector de metal, mas não há revistas.

Câmara estava em votação no momento da explosão no estacionamento. Os deputados discutiam a PEC (Projeto de Emenda à Constituição) que amplia a imunidade tributária das igrejas. Com a notícia das explosões, parlamentares reclamaram da continuidade da sessão apesar da “banalização da violência e dos ataques de 8 de janeiro”, em referência aos atos ocorridos também na praça dos Três Poderes.

Francisco Wanderley Luiz morreu de traumatismo cranioencefálico. Uma tomografia apontou uma fratura extensa decorrente dos explosivos que o próprio autor do atentado acionou.

Oito bombas improvisadas foram encontradas na casa alugada pelo autor do atentado. A PF identificou que elas haviam sido montadas com pólvora e fragmentos metálicos, como porcas e arruelas, e que esse mesmo padrão foi usado nas explosões na praça dos Três Poderes.

Fonte: UOL

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