O Sisejufe entende que as lutas sindicais e da classe trabalhadora precisam estar conectadas com as pautas transversais como erradicação da pobreza, combate às desigualdades, promoção da vida digna para as pessoas e a defesa dos direitos das mulheres. Promover a equidade de gênero é missão do ano inteiro, mas em março, a luta se intensifica porque é o mês dedicado às pautas feministas.
Este ano, homenageamos as mulheres que fazem justiça social e estão na trincheira para impedir abusos, retrocessos, violência e, acima de tudo, lutam incansavelmente pelos direitos básicos das mulheres e da população em situação de vulnerabilidade. Você vai acompanhar nas nossas redes sociais, a partir desta segunda, dia 7, quem são elas.
Atividade no CCJF
O Centro Cultural Justiça Federal terá uma programação especial para o Dia Internacional das Mulheres, que terá a participação do Sisejufe. O V Encontro Mulher, Poder e Democracia contará com a presença de mulheres que têm se destacado na ciência, na arte, na política e no direito para compartilharem suas experiências sobre a igualdade de gênero, o empoderamento feminino e os reflexos da pandemia da Covid-19 na sociedade.
A programação irá de 7 a 9 de março com atividades presenciais e on-line. A coordenadora do Departamento de Mulheres do sindicato vai participar da mesa “Lutas Sindicais e Serviço Social no contexto pandêmico”, no dia 8 de março, às 18h30.
A programação completa do evento está disponível neste link.
FSM debate a despatriarcalização da Justiça
A terceira mesa organizada pelo Sisejufe no Fórum Social Mundial acontecerá no mês de março justamente para dar segmento às reflexões que marcam o Mês da Mulher. O debate virtual acontecerá no dia 24/3, às 18h, com o tema “Despatriarcalização da Justiça”. Para acompanhar, basta acessar o canal do Sisejufe no YouTube pelo link sisejufe.org.br/aovivo no dia e horário marcados
As participantes são: Anny Figueiredo (diretora do Sisejufe-RJ e Marcha Mundial das Mulheres), Andrea Ferreira (diretora do Sindijus-PR), Luciana Krumenauaer (diretora do Sintrajufe-RS), Alessandra Andrade (diretora do Sintrajufe-RS e membra do coletivo Voz Materna), Sofia Cavedon (deputada estadual do Rio Grande do Sul), Paola Bettamio (professora de direito da Estácio, doutoranda em Direito pela UFRJ e militante da Marcha Mundial das Mulheres) e Ana Paula Cusinato (diretora de Comunicação da CUT-DF e Marcha Mundial das Mulheres).
A mediação será feita por Ana Priscila Alves, assistente da assessoria política do Sisejufe e militante da Marcha Mundial de Mulheres.
“A gente parte do princípio de que o Poder Judiciário e a Justiça como um todo são patriarcais, tendem a prejudicar mulheres, tanto no serviço público como nas suas deliberações, mas a gente também visualiza que existe uma maioria de mulheres servidoras no Judiciário, embora muitas não alcancem os cargos de direção. Essas mulheres, que estão na maioria do serviço público, e também a parte dos movimentos da sociedade, acabam por pressionar para tentar mudar essa realidade”, aponta a mediadora Ana Priscila.
A coordenadora do Departamento de Mulheres do Sisejufe, Anny Figueiredo, completa: “a ideia é a gente debater qual tem sido o papel dessas mulheres para despatriarcalizar esse sistema judiciário. Para isso, vamos abordar mais profundamente o debate do corpo, maternidade, violência, o encarceramento e o trabalho”, informa a dirigente sindical.