Além do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defender um corte nos salários de todo o funcionalismo público federal, em outra frente, a aliada do presidente Jair Bolsonaro, deputada Carla Zambelli (PSL-SP), está coletando assinaturas para uma PEC que pretende cortar em 25% os salários de servidores públicos que ganham acima de R$ 15 mil. São necessárias 171 assinaturas para que a proposta comece a tramitar na Casa.
Assim como Maia, que justificou o corte para que o auxílio de R$ 600 à população seja prorrogado por mais dois meses, Zambelli, da mesma forma, pretende colocar na conta do serviço público os gastos decorrentes da pandemia de covid-19 no país. Vale lembrar que os salários dos servidores públicos municipais, estaduais e federais já foram congelados por 18 meses (até dezembro de 2021) em troca do auxílio emergencial a estados, municípios e Distrito Federal.
A proposta da deputada atinge todos os ocupantes de cargos eletivos, dos membros do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos servidores dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, independentemente de redução de carga horária.
O momento requer urgência na pressão aos parlamentares para que a PEC não avance. A Fenajufe já articula junto à Assessoria Parlamentar informações detalhadas sobre essas propostas que visam o corte no salário dos servidores. Além disso, campanha nacional de valorização do serviço público está no ar nas redes sociais da federação.
Taxação de grandes fortunas
Neste momento de crise, a taxação de grandes fortunas pode salvar vidas. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a estimativa de arrecadação com imposto sobre grandes fortunas é algo entre R$ 40 e R$100 bilhões. Esse imposto recairia, aproximadamente, sobre apenas 77 mil pessoas.
Assine AQUI o abaixo-assinado “Taxar fortunas para salvar vidas”.
Fonte: Imprensa Fenajufe