Devido a pandemia do novo coronavírus (COVID-19) os atos programados para o dia 18/3 foram convertidos em uma grande mobilização digital. Entidades representativas de vários segmentos do serviço público, entre elas o Sisejufe, e classe trabalhadora abarrotaram suas redes sociais com cards, banners, vídeos e frases de repudio em defesa do serviço público, além da indignação contra as reformas do governo Bolsonaro. As reformas em questão representam o verdadeiro desmonte do serviço público e do Estado brasileiro.
A Fenajufe e sindicatos de base, como o Sisejufe, construíram ações conjuntas durante todo o dia. Em horário combinado, foi realizado Twitaço e Facebookaço com grande repercussão entre as entidades e seus seguidores. Em tempo real, foram disparados cards e mensagens, também, via WhatsAApp, e Instagram.
Alguns sindicatos fizeram Live com temas de interesse da categoria. Os dirigentes do Sintrajud/SP levaram informações aos filiados sobre a participação na greve e problemas junto à administração na suspensão das atividades nos locais de trabalho e quanto às medidas de contenção e prevenção contra a pandemia do coronavírus.
Com o tema “PEC da redução de salários em meio a pandemia do coronavírus”, o Sintrajufe/RS, promoveu um debate esclarecedor com o assessor parlamentar da Fenajufe Antonio Augusto Queiroz – Toninho do DIAP. O Sisejufe retransmitiu o evento.
Já no Sindjus/AL, houve fez explanação sobre o tema: “Crise na bolsa de valores, coronavírus e o rumo dos serviços públicos”. As lives foram transmitidas na página do Facebook da Federação e tiveram centenas de visualizações.
A coordenadora Lucena Pacheco, e também diretora do Sisejufe, ressaltou que “toda forma de mobilizar vale a pena e não foi diferente com a digital. Foi muito boa e teve longo alcance”, disse. Na avaliação do coordenador Isaac Lima, a mobilização digital foi muito positiva e “ alcançou o objetivo”, contribuindo para o sucesso do panelaço no final da atividade. Já o coordenador Roniel Andrade classificou como “excelente ” a atuação e afirmou que mais mobilizações digitais devem ser feitas. “Devemos continuar com o formato, com atuação permanente nas redes sociais contra todas essas reformas”.
A mobilização culminou com um panelaço generalizado em várias capitais.
Fonte: Fenajufe