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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Assembleia aprova contas de 2014 e orçamento de 2015 do Sisejufe

Tais Faccioli*

Sindicalizados no momento da aprovação das contas de 2014

Sindicalizados no momento da aprovação das contas de 2014

Os servidores do Judiciário Federal do Rio de Janeiro reunidos em assembleia aprovaram, por unanimidade, na quarta-feira, dia 25 de março, a prestação de contas do Sisejufe e o orçamento para o ano de 2015. O evento, no auditório do sindicato, contou com a participação de dezenas de associados.

O primeiro a fazer esclarecimentos foi o gerente administrativo do Sisejufe, Marcelo Nobile, que discriminou, em detalhes, cada conta do ativo e do passivo, bem como as contas de receitas e despesas da entidade. Marcelo explicou que o sindicato, em cumprimento aos normativos do Ministério do Trabalho, dispõe de conta para movimentação exclusiva para gastos com a contribuição sindical. “Todo pagamento que a gente faz com recursos da contribuição sindical tem que estar apartado do movimento diário do sindicato. Diante de qualquer fiscalização do Ministério, as informações ficam mais claras e acessíveis desta forma”, ressaltou o funcionário.

Nobile disse que os gastos com passagens e hospedagens cresceram muito em 2014 em função do aumento de tarifas com o evento da Copa do Mundo, que aconteceu aqui no Brasil. Houve também despesas extras por conta das atividades de greve e eleições sindicais. Por isso, os custos foram um pouco maiores do que o que fora previsto.

O gerente também demonstrou que, nos últimos cinco anos, o número de filiados passou de 4928 para 5802, um aumento de quase 900 sindicalizados.

Contas passam no crivo do Conselho Fiscal

O presidente do Conselho Fiscal, João Mac-Cormick, afirmou que os saldos e balanços foram corretamente apresentados. Informou que o Conselho tinha duas recomendações a fazer. A primeira, que fosse dada continuidade à transparência dos gastos e a segunda, que as contas contábeis possam se converter em contas orçamentárias.

O servidor Abílio Neto questionou o fato de as contas do sindicato não ficarem disponíveis de forma pública. No que o presidente do Conselho Fiscal argumentou que não é recomendável publicar as contas na Internet, visto que qualquer pessoa poderia ter acesso aos valores e não apenas os sindicalizados. Mac-Cormick afirmou, ainda, que os sindicalizados podem ter acesso às contas se vierem ao sindicato e fizerem a devida solicitação.

O presidente do Sisejufe, Valter Nogueira Alves, apontou que até 2009 a contabilidade ficava na Internet, mas depois a Fenajufe recomendou a retirada por motivo de segurança, já que o sindicato movimenta um montante anual superior a R$ 5 milhões. Valter relatou também que o Conselho Fiscal se reúne de três em três meses e que sinaliza quando algum erro é encontrado, permitindo, assim, a correção imediata do mesmo.

Expectativa de crescimento, apesar de orçamento enxuto

Valter Nogueira atestou que, apesar da entidade ter superado as projeções de crescimento, a previsão orçamentária de 2015 é quase R$ 200 mil menor do que a do ano passado.

O presidente detalhou as despesas previstas para os setores administrativo (que inclui gastos com funcionários), Jurídico e para as campanhas e mobilizações da categoria. E mostrou o orçamento que será destinado a cada departamento do sindicato, no Planejamento Estratégico.

O dirigente declarou que a projeção de crescimento para o ano corrente é de 2%. Apesar de a verba orçamentária estar mais enxuta, Valter afirmou que é esperado o aumento das sindicalizações no TRT1, já que agora a diretoria tem espaço para participar da semana de ambientação dos recém-empossados, além de diretores que lá trabalham. Até o ano passado, isso somente acontecia nas justiças Federal e Eleitoral. O presidente ressaltou que o Sisejufe é o único sindicato da base da Federação que tem apresentado crescimento no número de sindicalizações.

Sede Campestre

Valter destacou que no ano passado o sindicato direcionou R$ 495 mil reais para investimentos na Sede Campestre, como melhorias e construção de novas suítes. Acrescentou que a demanda tem sido grande para o uso da sede, mas as receitas cobrem praticamente os custos operacionais.

Depois que as contas de 2014 e o orçamento de 2015 foram aprovados, por unanimidade, Valter Nogueira concluiu a assembleia passando informes sobre as últimas notícias políticas e jurídicas da categoria.

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