Diante dos ataques sistemáticos aos servidores que a atual Administração do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1) vem praticando desde o início de sua gestão, quando se pensa que já se chegou ao fundo do poço, mais uma atitude vem a público chocando a categoria.
Em uma decisão completamente arbitrária e contrariando o relatório da Comissão de Sindicância que apontou o arquivamento, o presidente do tribunal, desembargador Fernando Antonio Zorzenon da Silva, determinou a demissão de um servidor (cujo nome será preservado), medida extrema que não pode ser entendida como se fosse algo trivial.
O servidor com 28 anos de casa, elogios na ficha funcional e sem nenhum incidente anterior, está passando por problemas de ordem física e psicológica, conforme atestou a Comissão de Sindicância em seu relatório, o que acarretou em número elevado de faltas ao serviço. A Comissão concluiu por ausência de dolo e necessidade de acompanhamento médico. O mínimo que se esperava do Tribunal, que é a “casa do trabalhador”, era o entendimento da situação e apoio ao servidor, por se tratar de uma situação que pode acontecer com qualquer um e reconhecendo os serviços prestados. A resposta, entretanto, foi desconhecer o trabalho da Comissão, desrespeitando seus membros, e descartar o servidor como algo inútil, supérfluo.
É exatamente essa política anti servidor que leva ao aumento de doenças e afastamentos do trabalho, além da sensação de não pertencimento, por parte dos servidores, em relação ao TRT1.
O Sisejufe, que acompanha o caso desde a publicação da demissão, repudia mais esse ataque e desrespeito com os servidores e garante que fará o que estiver ao seu alcance para defender a categoria contra esses assédios sistemáticos.