O Núcleo dos Agentes da Polícia Judicial (NAP) parabeniza o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1) pela inauguração, no dia 09 de dezembro, do Centro de Treinamento da Coordenadoria de Polícia Judicial (Cpol). O espaço fica no imóvel localizado na Avenida General Justo, centro do Rio de Janeiro.
O Cpol ocupa o quinto andar do prédio, com outras unidades que a compõem, como o Núcleo de Inteligência Policial e a Seção de Contrainteligência Policial.
No local, será implementado o Programa de Condicionamento Físico dos Agentes (PCF). O novo espaço, que conta com equipamentos modernos, tatame e salas de aula, será supervisionado por um agente da Polícia Judicial com formação em educação física e ampla experiência em artes marciais. A expectativa é que, já no início de 2025, o centro comece a ser utilizado para aulas de defesa pessoal e treinamento funcional, voltados a magistrados(as) e servidores(as). Contudo, seu principal propósito é fortalecer o preparo físico, técnico e psicológico dos agentes da Polícia Judicial, garantindo que estejam aptos a oferecer respostas rápidas, proporcionais e eficazes em situações que enfrentem no desempenho de suas atribuições.
O evento de inauguração contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o presidente do regional, desembargador Cesar Marques Carvalho, e o presidente do Comitê de Segurança Institucional, desembargador Leonardo Dias Borges.
O Centro de Treinamento da Coordenadoria de Polícia Judicial representa mais um passo do TRT-RJ para se consolidar como referência na área de segurança judiciária.
Investimento como prioridade
A evolução da Polícia Judicial como força essencial para a autonomia e independência do Poder Judiciário já se traduz em ações inéditas que se tornaram referenciais para cursos e treinamentos futuros.
No caso do TRT-RJ, destaca-se o Serviço de Proteção Policial, com ações voltadas à garantia de direitos e à proteção de autoridades. Desde 2021, registra-se um número crescente de atendimentos a ministros das Cortes Superiores, especialmente do STF. Esse aprimoramento no atendimento não apenas fortaleceu a confiança no trabalho da Polícia Judicial, mas também pavimentou o caminho para que, em 2024, além de atingir a expressiva marca de 318 atendimentos a Tribunais Superiores, a equipe estivesse plenamente preparada para atuar de forma intensa e eficaz na proteção das autoridades participantes do Fórum do J20, realizado no Rio de Janeiro.
Além disso, a Polícia Judicial do TRT1 tem ampliado sua atuação em ações de interoperabilidade em outras unidades da Federação. Destaca-se a participação de dois agentes do Tribunal na ação conjunta promovida pelo CNJ para prestar auxílio humanitário às vítimas da calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul, decorrente de eventos climáticos extremos. Nessas ocasiões, os agentes garantiram a segurança de magistrados durante fiscalizações em abrigos e participaram da escolta de mantimentos e recursos essenciais.
Ainda em observância ao princípio da interoperabilidade, o TRT1 enviou agentes para reforçar a segurança do 18º Encontro Nacional do Poder Judiciário, ocorrido em Campo Grande (MS), entre novembro e dezembro de 2024.
Essas ações, embora marcantes e ostensivas, seriam inviáveis sem o suporte de uma equipe administrativa. A Coordenadoria de Polícia Judicial foi pioneira na criação de uma unidade dedicada à gestão de licitações e contratos de segurança. O trabalho da Divisão de Apoio Administrativo na Gestão de Contratos garante o suporte em vigilância armada, segurança eletrônica e prevenção e combate a incêndios. Isso permite mais agentes disponíveis para ações de maior complexidade.
Outro pilar é o Núcleo de Inteligência, cuja atuação é indispensável para garantir que as operações sejam planejadas com base na identificação e análise prévia dos riscos, atendendo assim ao princípio da atuação preventiva. Desde 2019, o Núcleo de Inteligência conta com a Seção de Contrainteligência Policial, unidade pioneira no Poder Judiciário, dedicada à proteção de informações sensíveis, à segurança do patrimônio do Tribunal e ao auxílio direto a Magistrados que se tornem vítimas de crimes.
A Polícia Judicial do TRT1 também tem se destacado na produção de conhecimento acadêmico para a área de segurança institucional. Agentes do Tribunal foram autores de artigos publicados em obras de relevância nacional, como o livro Atividade de inteligência na Polícia Judicial, lançado em setembro de 2024 no STF, e a Revista do CNJ, que, em 2023, trouxe um estudo sobre inteligência artificial aplicada à segurança institucional.
Veja, abaixo, as fotos da inauguração e do novo espaço:
Com informações do TRT1 e da Agepoljus