O caso do servidor que estava em processo de demissão por decisão arbitrária do presidente do TRT1, Fernando Antonio Zorzenon, sofreu uma reviravolta graças à mobilização do sindicato e de vários colegas. Foram realizadas reuniões do sindicato com os familiares do servidor e com a presidente em exercício Rosana Salim, no sentido de demonstrar o absurdo da determinação de demissão de um trabalhador que necessita de acompanhamento médico.
“O sindicato protocolou um pedido de reconsideração a fim de resguardar o direito do servidor e vários colegas e amigos do servidor se mobilizaram para buscar soluções e restabelecer o contato”, relata o diretor do Sisejufe Ricardo Quiroga. Após os esforços, o servidor compareceu ao Tribunal e após reuniões com diversos órgãos da administração e com a própria Presidência, foi encaminhado ao setor médico e entrou em licença, sendo suspenso o procedimento de demissão.
O Sisejufe seguirá acompanhando o caso, prestando todo apoio ao servidor e seus familiares e agradece a solidariedade demonstrada pelos colegas cuja mobilização foi exemplar. “A atuação do sindicato em conjunto com os servidores do TRT foi imprescindível para reverter a situação. Isto prova que esta união é a chave para mais conquistas e que estar filiado ao sindicato, ainda mais num momento como este, onde o servidor público vem sendo diuturnamente atacado pelas administrações em seus direitos, é fundamental”, avalia a diretora do Sisejufe Soraia Marca.
A tentativa de demissão do servidor ocorre dentro de um cenário no qual, paralelamente, tramita o Projeto de Lei do Senado 116, que tem como escopo a demissão do servidor estável, baseada apenas em avaliações periódicas e sem o direito a ampla defesa ou instauração de Processo Administrativo Disciplinar, o que demonstra como será a vida do servidor caso esse PLS seja sancionado.
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TRT1 QUER DEMITIR arbitrariamente servidor doente