O Sisejufe vem manifestar sua solidariedade aos servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio, especialmente ao colega Francisco José Medeiros da 1ª Vara do Trabalho de Niterói, ante a agressão verbal e nas redes sociais que sofreu. A direção providenciará as medidas judiciais cabíveis para responder a essa atitude lamentável, inclusive, oficiando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que apure junto ao Conselho de Ética tanto a conduta da advogada Cintia Cirino quanto a do advogado André Serrano, pela postagem de comentário pejorativo a todos os servidores do Judiciário, com termos: “crápulas” e “desses merdas”.
O vídeo divulgado nas redes sociais apenas comprovou o modo respeitoso e civilizado com que o servidor reagiu às ofensas verbais e gritos da advogada. Nada justifica o modo com que o servidor foi destratado. Nada justifica a tentativa de intimidar o servidor, mesmo que a advogada estivesse com a razão. No caso, não estava. O Sisejufe apurou que a advogada não aceitou o fato de seu processo ter sido incinerado. Fato que é de domínio público (incineração de autos arquivados em 2002).
A agressão da advogada se estendeu às redes sociais quando ela postou o vídeo, gerando comentários de terceiros ainda mais grosseiros, com palavras de baixo calão, preconceituosas e depreciativas, a exemplo do advogado André Serrano, e atacando a dignidade e a honra do conjunto dos servidores do Judiciário, além de ferir o direito à imagem do servidor que foi exposto nas redes sociais.
A Justiça do Trabalho sofre ataques internos e externos que visam a enfraquecê-la ou até extingui-la. O Sisejufe e entidades representativas de advogados e magistrados se somam em sua defesa buscando angariar apoio da sociedade. Portanto, repudiamos essa postura que se soma a política de desqualificação de servidores e desmonte da Justiça do Trabalho. Exigimos respeito.
Assim, a direção do sindicato reitera a solidariedade ao colega e a todos os servidores do TRT e que serão tomadas as medidas judiciais cabíveis para responder a essa atitude lamentável, inclusive, oficiando a OAB para que esta apure a conduta destes advogados junto ao Conselho de Ética.
Por fim, o sindicato entende que se o advogado é essencial à Justiça, como preconiza a Constituição Federal, não temos dúvida de que sem as atividades desempenhadas pelos servidores a Justiça sequer existiria. Iludem-se aqueles que pensam que nós servidores somos meros “carimbadores de luxo”, o que demonstra total ignorância quanto ao funcionamento interno do Poder Judiciário e mais um ataque ao nosso papel dentro da instituição.
Não nos calarão!
Diretoria do Sisejufe