A diretoria do Sisejufe está percorrendo as justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho em todo o estado do Rio de Janeiro para conversar com os servidores, esclarecer dúvidas sobre procedimentos da greve e incentivar a categoria a manter a mobilização. Nesta segunda-feira (6/7), o presidente do sindicato, Valter Nogueira Alves, visitou as justiças Federal e do Trabalho de Resende e Volta Redonda, no Sul Fluminense.
Na sexta-feira (3/7), Valter esteve em Cabo Frio, na Região dos Lagos, acompanhado da advogada Araceli Rodrigues, da assessoria jurídica do Sisejufe. O sindicato foi chamado pelos servidores em greve porque eles estavam sendo pressionados a aumentar o efetivo de servidores em atividade durante a greve, sob a alegação que não estaria sendo cumprido o mínimo necessário. Os funcionários em greve disseram ainda que estavam sendo cobrados porque as audiências de instrução não poderiam ser realizadas por falta de secretário de audiência.
A orientação da assessoria jurídica aos servidores é de que devem ser mantidos os atendimentos urgentes, ou seja, aqueles casos em que há risco de perecimento de direito das partes. E, caso a pressão continue, o recomendável é que o sindicato seja comunicado para que possa tomar as providências cabíveis. “Nos ofícios enviados pelo sindicato aos tribunais, comunicando a deflagração da greve, foram feitos pedidos para que a forma de manutenção dos serviços fosse ajustada entre a administração e o sindicato, que é quem conduz a greve, mas as administrações não responderam à solicitação”, relata a advogada. “A administração não pode, unilateralmente, determinar o retorno de servidores grevistas, se os atendimentos urgentes estão sendo mantidos”, acrescenta.
Trabalho de conscientização
O diretor Edson Mouta esteve nesta segunda-feira (6/7) nas duas varas da JF e na Justiça Eleitoral de São Pedro da Aldeia. Na sexta-feira (3/7), o dirigente sindical visitou – juntamente com a diretora Eliana Pinto Campos – as justiças Federal e do Trabalho de Magé. Foi preciso fazer um trabalho de conscientização na JF, que não aderiu à greve. Na quinta-feira (2/7), Edson e o servidor Jefferson, do TRF sede, foram a Petrópolis conversar com os servidores da JF. E na quarta-feira (1/7), no município de Três Rios, o diretor visitou a JF, JT e JE.
“Nós estamos priorizando os locais que estão solicitando a presença do sindicato. Mostramos aos servidores a importância de participar do movimento. Estar mobilizado é sinalizar ao governo federal que não se mexe no bolso do servidor tão facilmente. É mostrar que o servidor tem força para resistir. Nossa luta hoje vai muito além da reposição salarial. É preciso fazer o enfrentamento com o governo para que ele não ouse tirar outros direitos da categoria”, concluiu Edson.
Imprensa Sisejufe