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Sisejufe participa do Encontro Nacional da Marcha Mundial das Mulheres, em Natal (RN)

O Sisejufe fez parte da delegação do Rio de Janeiro no 3º Encontro Nacional da Marcha Mundial das Mulheres, que aconteceu entre os dias 6 e 9 de julho, em Natal, Rio Grande do Norte. A Secretaria de Mulheres do sindicato teve uma participação significativa no evento, com a presença da secretária Anny Figueiredo e da assistente da Assessoria Política Elaine Monteiro. Ao todo, a delegação fluminense contou com 14 mulheres.

Nossas dirigentes se integraram mais intensamente às atividades feministas a partir de 2019, quando foi criado o Núcleo Sindical da Marcha Mundial de Mulheres do Sisejufe. Desde então, o trabalho passou a ser referência para a organização da luta das mulheres no Rio de Janeiro e em todo o Brasil. E o diálogo também fortaleceu a luta das mulheres dentro do serviço publico.

Para Anny e Elaine, a atuação do Sisejufe nesse processo é fundamental para expandir e aprofundar ainda mais o feminismo popular, aliando-o às questões sindicais.

Anny afirma: “o Encontro Nacional da MMM aconteceu num momento de grande importância para o fortalecimento do feminismo no País, após termos derrotado um governo fascista, que objetivava nos aniquilar e nos retirar direitos básicos conquistados com muita luta. Com a presença de mais de mil mulheres, do campo e da cidade, nos reunimos durante quatro dias debatendo e construindo nossas pautas para uma sociedade melhor. Precisamos atuar cada vez mais juntas e o encontro da MMM mostrou a potência que somos quando no unimos em busca de um ideal comum. Nós sempre estivemos nas ruas em luta e assim seguiremos até que todas sejamos livres”.

A vice-presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Ana Priscila Alves, que participou da mesa ‘Feminismo e os desafios da conjuntura’, destacou: “vivemos num momento de múltiplas crises do neoliberalismo. Estamos vendo o próprio capital construir alternativas para as suas crises através do avanço da extrema direita no mundo. Nós acreditamos que a saída para essas crises não deve vir daí, e sim das nossas alternativas feministas, para derrubar esse sistema e construir um novo mundo possível”.


“Estamos em luta por políticas imediatas que alterem as condições de vida agora, e que construam as condições para transformações estruturais. Apostamos na construção de uma Política Nacional de Cuidado que avance na responsabilização do Estado pelo cuidado e a reprodução social. Nessa construção queremos acumular forças para romper com as dinâmicas da divisão sexual e racial do trabalho, no sentido de construir uma economia em que a sustentabilidade da vida esteja no centro. “

Trecho da declaração do terceiro encontro Nacional da Marcha Mundial das Mulheres.

 

 

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