A diretoria do Sisejufe lamenta profundamente o falecimento do servidor Ângelo Canzi, que foi representante de base em Angra dos Reis e ex-diretor do sindicato. Ele tinha 59 anos e trabalhava no Judiciário Federal desde 1989.
Ângelo teve uma hemorragia cerebral no dia 23 de abril, foi levado para o Samu e, de lá, foi levado para o Hospital Geral de Japuíba, em Angra dos Reis. Alguns dias depois, foi transferido para o hospital Prontocor na Tijuca, onde faleceu na noite deste domingo (02/05), em decorrência de um aneurisma. O sepultamento ocorreu na manhã desta segunda-feira.
O irmão, Igor Canzi, diz que Ângelo deixa um grande legado. “Ele era um homem trabalhador, sempre em luta contra as injustiças, vivia pelo bem comum de todos. Era muito crítico nas suas ideias, mas aberto ao diálogo. O Ângelo me inspirou na vida. Ele se foi como matéria, mas vou guardar para sempre as suas lembranças”, disse, emocionado.
O servidor Gustavo Portugal também falou da vivência com o amigo: “Ele era muito humano e se preocupava imensamente com as questões sociais e principalmente pelas dificuldades vivenciadas pelas pessoas mais carentes, que recebiam dele um atendimento humanizado na SEAJU (Setor de Atendimento aos Jurisdicionados e Cidadania). Tomei posse em 2015 e ganhei, além de um excelente colega, um dos melhores amigos que essa vida me deu”.
A presidenta do Sisejufe, Eunice Barbosa, lembra as qualidades do companheiro de lutas: “O Ângelo Canzi era uma pessoa de grande coerência existencial. Ele tinha esse entendimento harmonioso de ser e viver. Muito equilibrado em suas posturas e escolhas. Muita clareza da razão de sua existência e presença no mundo. Um excelente colega, companheiro e amigo. Um grande servidor público, comprometido e engajado nas lutas da categoria”.
E completa: “Ele era uma pessoa generosa, empática, dedicada, atenta às necessidades de cada pessoa e de todas as pessoas. Sua ausência será muito sentida por nós. Seu legado é uma lição de vida e razão para agradecer. Ele se preocupava com as pessoas passando fome, com os povos indígenas, com a destruição da natureza, com os ataques aos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras e com a defesa da democracia. O sisejufe se solidariza com os familiares, colegas de trabalho, amigas e amigos. Ele cumpriu sua missão por aqui e seu exemplo de vida nos fortalece e nos orienta a seguir em frente”, concluiu Eunice, em nome de todo o sindicato.