O Sisejufe relatou no documento que, nos últimos anos, os trabalhadores e trabalhadoras do CCJF, prestadores de serviço e até mesmo proponentes de exposições vêm sendo submetidos a tratamentos que violam o princípio da dignidade da pessoa humana e a
Política Nacional de Gestão de Pessoas do Poder Judiciário. Tal comportamento foi reiteradamente praticado pelo referido assessor, o que acaba por estabelecer um ambiente de incerteza e sensação de perseguição por parte das vítimas, em prejuízo não só desses, mas da administração como um todo.
Tentativa de diálogo
Diante das situações que ocorreram no CCJF devido à conduta do assessor, diretores do Sisejufe procuraram a diretora-executiva a fim de solicitar que ela conversasse com o assessor sobre seu comportamento, o que foi recebido com desagrado pelo assessor.
Houve, ainda, reunião com representantes do setor de saúde do tribunal e servidores e servidoras do CCJF. Após ouvir os relatos sobre a forma arbitrária com que o assessor se relacionava com os servidores e demais colaboradores, as profissionais da saúde constataram que o ambiente de trabalho estava degradado, tendo se tornado prejudicial à saúde mental de todos. As profissionais do setor de saúde, no entanto, disseram que a situação estava além das suas possibilidades de atuação. Ficou acertado, então, que o fato seria levado para a Secretaria de Gestão de Pessoas, para que a administração tomasse providências.
Para o Sisejufe, a Administração do CCJF vem se omitindo em solucionar os problemas ocasionados pelo comportamento do assessor. Ainda, as tentativas de diálogo interno com o assessor tiveram efeito negativo, na medida em que não só não se vislumbrou nenhuma intenção dele de rever seu comportamento, como praticou, em retaliação, novas arbitrariedades.
Medidas efetivas
O sindicato solicita a oitiva dos trabalhadores e dos gestores do CCJF. A assessoria jurídica do sindicato indicou, ainda, a apuração dos fatos e, ao final, a indicação de medidas de prevenção, orientação e enfrentamento a serem adotadas pela administração do TRF2 para serem seguidas pelo CCJF.