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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Sisejufe denuncia assessor do CCJF por prática que configuraria assédio moral

Requerimento foi protocolado pela assessoria jurídica do sindicato junto à Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral do TRF2

O Sisejufe apresentou representação ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região contra um assessor do Centro Cultural Justiça Federal pela prática que configuraria assédio moral contra os trabalhadores e trabalhadoras do local. A denúncia foi protocolada pela assessoria jurídica do sindicato junto à Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral do TRF2.

O Sisejufe relatou no documento que, nos últimos anos, os trabalhadores e trabalhadoras do CCJF, prestadores de serviço e até mesmo proponentes de exposições vêm sendo submetidos a tratamentos que violam o princípio da dignidade da pessoa humana e a

Política Nacional de Gestão de Pessoas do Poder Judiciário. Tal comportamento foi reiteradamente praticado pelo referido assessor, o que acaba por estabelecer um ambiente de incerteza e sensação de perseguição por parte das vítimas, em prejuízo não só desses, mas da administração como um todo.

Tentativa de diálogo

Diante das situações que ocorreram no CCJF devido à conduta do assessor, diretores do Sisejufe procuraram a diretora-executiva a fim de solicitar que ela conversasse com o assessor sobre seu comportamento, o que foi recebido com desagrado pelo assessor.

Houve, ainda, reunião com representantes do setor de saúde do tribunal e servidores e servidoras do CCJF. Após ouvir os relatos sobre a forma arbitrária com que o assessor se relacionava com os servidores e demais colaboradores, as profissionais da saúde constataram que o ambiente de trabalho estava degradado, tendo se tornado prejudicial à saúde mental de todos. As profissionais do setor de saúde, no entanto, disseram que a situação estava além das suas possibilidades de atuação. Ficou acertado, então, que o fato seria levado para a Secretaria de Gestão de Pessoas, para que a administração tomasse providências.

Para o Sisejufe, a Administração do CCJF vem se omitindo em solucionar os problemas ocasionados pelo comportamento do assessor. Ainda, as tentativas de diálogo interno com o assessor tiveram efeito negativo, na medida em que não só não se vislumbrou nenhuma intenção dele de rever seu comportamento, como praticou, em retaliação, novas arbitrariedades.

Medidas efetivas

O sindicato solicita a oitiva dos trabalhadores e dos gestores do CCJF. A assessoria jurídica do sindicato indicou, ainda, a apuração dos fatos e, ao final, a indicação de medidas de prevenção, orientação e enfrentamento a serem adotadas pela administração do TRF2 para serem seguidas pelo CCJF.

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