Num dia como hoje (28 de junho), em 1969, uma grande manifestação de LGBTs se organizou no bar Stonewall, em Nova York, contra a violência policial. Lá, mulheres trans e negras ocupavam a linha de frente desse movimento que deu origem à data.
Contudo, a luta LGBTQIA+ existiu antes e existe depois, e se apresenta cada vez mais urgente e necessária, frente a uma ofensiva conservadora que rejeita nossos corpos, nossos afetos e nosso desejo de ser apenas quem somos.
O movimento LGBTQIA+ existiu e resistiu através do jornal de mulheres lésbicas na didatura militar, o Lampião da Esquina; existiu e resistiu no levante ao Ferro’s Bar, nossa própria Stonewall, em pleno regime autoritário; existe e resiste através de Julia Gondin, primeira mulher trans servidora do Judiciário Federal do Rio de Janeiro.
O sisejufe se orgulha de se somar a essa luta de tantos, tantas e tantes por direito à vida e à liberdade, no país que mais mata LGBTs no mundo.
Seguimos em movimento, que o armário não precise ser lugar para nenhum de nós!
Texto: Ana Priscila Alves – referência Ana Beatriz Duarte, militante LGBT