Assista ao vídeo que mostra a votação da assembleia
Os servidores do Judiciário Federal do Rio de Janeiro decidiram lutar pela negociação do PL 2648, apresentando melhorias ao projeto. A deliberação foi aprovada na assembleia-geral da categoria, nesta quinta-feira (26/11), em frente à Justiça Federal Rio Branco, no Centro do Rio. A posição do estado será levada pela diretoria do Sisejufe à reunião da Fenajufe, que acontece nesta sexta-feira (27/11), em Brasília. Além do Rio de Janeiro, outros onze estados deliberaram pela proposta de melhorar o PL 2648. Apenas Distrito Federal e Alagoas votaram pelo arquivamento do projeto até o momento.
Com debates acalorados, 12 servidores se manifestaram defendendo posições que incluiam o arquivamento do projeto; a aprovação somente com emendas alterando o texto original; e aprovação do projeto com emendas, desde que estas não invialibilizem a tramitação. A assembleia entendeu, por unanimidade, pelo não arquivamento do PL 2648.
Terminadas as defesas, houve entendimento dos presentes que restaram duas propostas a serem votadas. A primeira defendia a negociação do PL 2648, com a supressão da emenda que absorve os 13,23%, redução do parcelamento e a retirada do aumento na CJ. Caso nao houvesse essas alterações, o projeto seria recusado.
A proposta vencedora, apresentada pela diretoria do Sisejufe, defendeu o PL 2648, trabalhando pelas mesmas emendas, desde que essas alterações não inviabilizem a sua aprovação. Com a decisão da assembleia, a categoria no Rio de Janeiro por ampla maioria entende que não pode correr o risco de ficar sem reajuste.
Votação da proposta vencedora
Votação da proposta rejeitada pela categoria
Participaram da assembleia mais de 500 servidores. O presidente do sindicato, Valter Nogueira Alves, avaliou que a presença maciça dos servidores e servidoras é reflexo da importância do tema para a categoria. “Não dá para agir de forma irresponsável, levando a categoria a não ter reajuste pelos próximos anos e correr o risco de enfrentar o fantasma das carreiras exclusivas nos tribunais superiores. Temos que virar a página. A categoria precisa discutir outros temas importantes, como plano de carreira e a data-base com o restante do funcionalismo federal. A luta foi bonita, mas a gente não pode morrer, tem que sair de pé e garantir o reajuste ainda este ano”, disse.
