Novamente, os servidores do TRT 1 são surpreendidos com ato literalmente elaborado da noite para o dia determinando o retorno de todos que não estejam em teletrabalho ao trabalho presencial diário.
O Ato Conjunto 03/2022 publicado no dia 8, terça-feira, estabeleceu que, ante as condições sanitárias, com a vacinação ampla e diminuição do número de casos, todos os servidores devem retornar ao trabalho presencial na quarta-feira dia 9, excetuando os que já se encontram em teletrabalho formalizado. (Leia neste link)
Essa pressa inexplicável, contrapondo-se à postura da administração anterior que se comprometeu com um prazo de 10 dias entre uma etapa e a seguinte, somente causa confusão, revolta e desmotivação entre os servidores, que se sentem desprestigiados e desvalorizados, mesmo tendo se desdobrado ante os desafios da pandemia e do déficit no quadro. (Leia aqui detalhes do acordo feito pela administração anterior)
O sistema de ponto não está funcionando, equipamentos precisam ser devolvidos e reinstalados, os setores estavam organizados em sistema de rodízio conforme preconizado na etapa 4, os servidores estavam com suas rotinas pessoais e profissionais organizadas de modo a se adequar ao exigido, o uso do estacionamento estava autorizado para quem comparecesse. A quantidade de dúvidas que surgiram por conta do novo ato foi tal que a SGP foi obrigada a publicar uma matéria com alguns esclarecimentos.
Ressalta-se que não se está debatendo o avanço de etapa, uma vez que a conjuntura neste momento é outra, porém a necessidade de se fazer tudo de modo apressado e atabalhoado, deixando no ar uma sensação de que o que importa é encher os fóruns do Tribunal e não uma efetiva prestação jurisdicional, cumprimento de metas ou produtividade. A pergunta que não quer calar é: faria tanta diferença para o Tribunal e seu funcionamento se o avanço da etapa fosse na próxima semana?