No último sábado brasileiros e brasileiras voltaram às ruas nas manifestações do #3J, para protestar contra o governo federal. Críticas às políticas inefetivas de combate à pandemia, que no Brasil já matou mais de 500 mil pessoas, ao fim do auxílio emergencial de R$600, aos cortes na educação, aos ataques aos direitos indígenas e outras pautas da sociedade civil organizada mobilizaram milhares de pessoas de norte a sul do país.
As suspeitas de irregularidades na compra das vacinas Covaxin, assunto que agitou a CPI da Covid há pouco mais de uma semana, foi o principal catalisador dos protestos deste início de julho. A princípio, os atos estavam marcados apenas para o fim do mês, mas com a gravidade dos depoimentos feitos na CPI, foram adiantados para o dia 03. Alguns dias antes, na quarta-feira dia 30 de junho, um “super” pedido de impeachment foi entregue ao deputado Arthur Lira (PP/AL), presidente da Câmara, unificando setores à esquerda e à direita da oposição do governo em um só requerimento com mais de 20 acusações a serem investigadas.
Diante do aumento da pressão sobre o governo, diretores do Sisejufe e servidores do Judiciário Federal do Rio se somaram aos manifestantes e foram às ruas levantar a bandeira da revogação da PEC 32, conhecida como Reforma Administrativa, hoje em curso no Congresso Nacional.
As próximas manifestações já têm data marcada para o dia 24 deste mês. O Sisejufe continuará na luta para derrotar toda e qualquer retirada de direitos dos trabalhadores.