O representante de base e ex-diretor do Sisejufe, Amauri Pinheiro, foi um dos protagonistas de uma história marcante do período da ditadura militar (1964-1985) no Brasil. Ele fazia parte de um grupo de adolescentes que transformou uma casa de vila na rua Ipiranga, no Rio, em um ponto de resistência naquele período. Perseguidos, presos e torturados, três integrantes do grupo foram assassinados.
Em 2022, Amauri e outros sobreviventes se reuniram para contar suas histórias, o que resultou na obra que está sendo lançada agora pelo escritor Luiz Nascimento. A sessão de autógrafos aconteceu nesta quinta-feira (24), na Livraria da Travessa de Ipanema, no Rio de Janeiro.
Amauri, que mora atualmente em Minas Gerais, esteve presente no lançamento e fala com entusiasmo de sua participação no projeto.
“É inenarrável e ao mesmo tempo inesquecível. O melhor momento de minha vida. Indescritível o sentimento de felicidade. Só de pensar que eu fiz parte dessa história me faz ter muito orgulho, afinal, eu fiz algo de útil”, afirma Amauri.
No evento, o ex-diretor do Sisejufe, hoje servidor aposentado do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1), recebeu o abraço da diretora do sindicato, Vera Pinheiro; e das ex-diretoras Lucilene Lima (atualmente representante de base) e Andrea Capellão.
Lucilene parabenizou Amauri e destacou a oportunidade de reencontrar os amigos.
Andrea também exaltou a alegria de participar do lançamento: “Muito orgulho do nosso companheiro Amauri! Estou doida para ler o livro e conhecer as histórias daqueles amigos que vi tão felizes na noite de autógrafos”.