Os manifestantes repudiaram a falta de resposta do governo em dialogar com as categorias do serviço público. O período de silêncio evidencia negligência escancarada governista com o conjunto dos servidores. Um bolo representando um mês sem resposta foi repartido entre os participantes.
A coordenadora Lucena Pacheco lembrou que o funcionalismo público está com salários congelados desde 2016/2017 e que a recomposição salarial é premente e urgente. “Estamos pressionando pela abertura de negociação com o ministro Paulo Guedes pela pauta de reivindicação entregue há um mês, que envolve arquivamento da pec 32, revogação da EC95 e a recomposição salarial emergencial de 19,99% que é referente apenas às perdas do último governo, esses três anos, de acordo com o IPCA. As 26 entidades que compõem o Fonasefe, incluindo a Fenajufe, entendem que, se não houver abertura de mesa de negociação, servidoras e servidores seguirão mobilizados e na construção da greve”, ressaltou a dirigente sindical.