As mensalidades do plano de saúde oferecido pelo Sisejufe em convênio com a Nova Unimed Ferj não terão correção em maio, mês de aniversário do contrato. Compreendendo a relevância dos custos com plano de saúde e ciente do impacto pode ter em seu orçamento, o Sisejufe, em parceria com a Supermed, realizou intensas negociações junto à Unimed Ferj, o que resultou na prorrogação da atualização do valor da mensalidade referente ao reajuste anual.
A análise do reajuste foi prorrogada por mais 90 dias. O Sisejufe e a Supermed vão continuar negociando para que, após esse período, o aumento seja postergado por igual período, se a sinistralidade se mantiver equilibrada como atualmente.
A Nova Unimed Ferj concordou em não aplicar o reajuste em maio sobre todos os preços e planos, sem deixar de assegurar a qualidade da cobertura contratada, proporcionando uma economia significativa no valor total investido para proteção da saúde dos sindicalizados, sindicalizadas e seus dependentes.
Com o adiamento do reajuste, o Sisejufe, em conjunto com a Supermed, continuará empenhado em garantir que os associados tenham acesso à cobertura de saúde pelo menor preço possível.
Durante a negociação, a direção do sindicato foi enfática na necessidade de não aplicar agora o reajuste, tendo em vista que a sinistralidade está na casa de 70%, limite contratual. Outro fator levado em consideração foi a competitividade com outros planos oferecidos por Tribunais e associações, visando evitar a saída de pessoas que teriam dificuldades em arcar com o reajuste ou quem procurasse por um plano mais em conta. A operadora também considerou a parceria de longa data que o Sisejufe tem com o sistema Unimed.
O que dizem os planos de saúde
O principal fator para as operadoras reajustarem as mensalidades são os custos com assistência médico-hospitalar – a inflação médica – que, segundo as empresas, têm sido superiores à inflação. Esse índice, chamado de Variação de Custo Médico Hospitalar (VCMH), é calculado em um conjunto de planos individuais, segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O indicador reflete a variação de preços de serviços médicos e hospitalares, incluindo ainda laboratórios, clínicas, hospitais, entre outros itens.
Entre os pontos que fazem a inflação médica subir, de acordo com a Confederação Nacional de Saúde (CNS), estão a adoção de novas tecnologias, o envelhecimento da população e maior procura dos segurados de planos coletivos.