Os desembargadores federais André Fontes, Guilherme Couto de Castro e Nizete Lobato foram empossados no dia 6 de abril como presidente e vice-presidente do TRF2 e corregedora regional da Justiça Federal da Segunda Região para o biênio 2017/2019. A mesa da sessão solene realizada no Plenário da Corte foi composta pela ministra Ellen Gracie Northfleet, que presidiu o Supremo Tribunal Federal de 2006 a 2008, pela presidente e pelo vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministros Laurita Vaz e Humberto Martins, pela presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, desembargadora Jacqueline Montenegro, pela vice-presidente do TRT da Primeira Região, desembargadora Rosana Travesedo, e pelo procurador chefe substituto da Procuradoria Regional da República na Segunda Região, Nilton Pena.
A cerimônia também foi prestigiada por um grande número de autoridades, como o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, o ministro Arnaldo Lima, do Superior Tribunal de Justiça, e o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Flavio Humberto Pascarelli Lopes. A solenidade ainda contou com a presença de amigos, familiares e convidados dos empossandos e servidores da Justiça Federal, que lotaram os salões do Plenário e do Auditório do Tribunal.
O presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, Técio Lins e Silva, foi o primeiro a saudar a nova gestão, lembrando o papel desempenhado pelo novo gestor máximo do TRF2 à frente da Comissão de Filosofia do Direito do IAB: “André Fontes é um pensador das ciências jurídicas, um professor apaixonado pelo magistério e um estudioso profundamente entusiasmado pela análise da sociedade. Tenho certeza de que ele contribuirá muito para o aperfeiçoamento das atividades da Corte, com a sua indiscutível capacidade de dialogar. Não esperem de André uma administração burocrática”, afirmou o advogado.
Em seguida, a palavra foi passada ao procurador Nilton Pena que destacou os currículos de André Fontes, Guilherme Couto e Nizete Lobato. Na sequência, coube ao decano do TRF2, desembargador federal Paulo Espirito Santo, discursar em nome dos demais membros da Corte, lembrando o desafio que a nova gestão terá de confrontar, ao assumi-la em meio à mais grave situação de instabilidade econômica já vivida pela República. Paulo Espirito Santo ressaltou que as dificuldades da economia refletem a crise política e moral que o Brasil enfrenta e que o Judiciário tem sido protagonista na luta para o retorno ao crescimento e o resgate da cidadania: “O país não suporta mais a corrupção e os processos derivados da Operação Lava-Jato representam a grande oportunidade de mudança. Peço a Deus que ilumine os caminhos de Suas Excelências, que tenho certeza, muito farão para apoiar, nos limites das suas atribuições administrativas, o trabalho exemplar que vem sendo desenvolvido pela Justiça Federal da Segunda Região”, declarou.
Fonte: Informativo Habeas Data