A diretoria do Sisejufe repudia a iniciativa da Comissão Pró-Fundação do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, que convocou o segmento dos oficiais de Justiça para assembleia geral que pretende votar pela fundação de um sindicato próprio, por dissociação do Sisejufe. A assembleia foi marcada para o dia 30 de abril de 2019. A data, no entanto, coincide com outro evento de grande relevância para os servidores do Poder Judiciário da União, que já estava marcado há meses, com ampla divulgação. Trata-se do 10º Congrejufe, convocado pela Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), a ser realizado no estado de São Paulo, entre os dias 27 de abril e 1º de maio. A entidade representa a categoria em nível nacional.
No Congrejufe, serão definidas as lutas a serem encaminhadas pelos servidores do PJU, bem como será eleita a diretoria da Federação para os próximos três anos. É nesse espaço que historicamente se delibera acerca de nossas campanhas salariais, condições de trabalho e outras questões relevantes. Com a convocação para a mesma data, os oficiais de Justiça que foram eleitos em assembleia como delegados ou observadores para o Congrejufe ficarão impossibilitados de participar da assembleia que pretende alterar a forma de representação sindical dos ocupantes do cargo.
Para o Sisejufe, a coincidência de datas configura uma manobra ardilosa daquela Comissão. Além de prejudicar os Oficiais de Justiça que desejam participar da assembleia para votar contra a divisão do segmento, impede o trabalho de conscientização e mobilização dos colegas. Fica claro que tal postura compromete toda a lisura do processo. Portanto, a diretoria desta entidade – única que representa política e juridicamente os oficiais de justiça federais do Rio de Janeiro – espera que, ao menos, seja revista esta data, com publicação de novo edital que permita a participação de todos os interessados.