O final da tarde dessa quinta-feira (28/4) foi marcado por uma prática intolerante. A informação de que uma das colaboradoras havia sofrido assédio por parte de um dos participantes do Congrejufe chocou a todas e todos.
Diante do fato condenável, as mulheres participantes do 11º Congrejufe de forma presencial lotaram o palco do plenário pedindo respeito e apuração rigorosa do caso. Em falas fortes e arrebatadoras exigiram o fim da prática nas instâncias não só da Federação, mas também em todo PJU e MPU. Houve manifestações de indignação também das participantes do Congrejufe no formato virtual.
Importante ressaltar que a Fenajufe e o Sisejufe repudiam com veemência toda e qualquer forma de opressão. Seja ela apresentada através do assédio moral ou sexual, do racismo, da lgbtfobia e demais violências. A manifestação precede o debate de pautas femininas programado para ocorrer no final desta sexta- feira (29).
Durante todo o mês de março, a Federação promoveu lives com a participação de mulheres dirigentes dos sindicatos de base com recorte no universo feminino.
A proposta foi no sentido de dar não apenas visibilidade nas questões de gênero como também buscar mecanismos de atuação dentro dos sindicatos contra práticas misóginas, discriminatórias e recorrentes no meio sindical.
Conforme o artigo 216-A do Código Penal, assédio sexual é crime. E como crime deve ser tratado. A prática nos ambientes das entidades de classe é inadmissível e deve ser combatida.
A Fenajufe e o Sisejufe se somam aos protestos de indignação e reforçam a luta pela defesa e igualdade dos direitos das mulheres. Um manifesto está sendo construído pelo público feminino e será distribuído a todos e todas ao final do debate da mesa de “Lutas e Opressões”.
Nota da Fenajufe