A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou esta semana, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, que o governo lançará nesta semana a primeira parte de um pacote de concursos federais.
Serão ofertadas de 1.500 a 2.000 vagas. Nesta primeira rodada de novos certames para o ano, estão incluídos 502 cargos para a Fundação dos Povos Indígenas (Funai). Além da Funai, serão contemplados nesse primeiro bloco o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Outras 500 vagas de carreiras transversais de analistas de políticas sociais, de infraestrutura e de tecnologia da informação também serão incluídas.
O pacote não inclui as universidades. A ministra lembrou que já existe um concurso sendo preparado para o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que ainda está sendo fechado, além de outro pacote para cargos em ministérios. A segunda parte do pacote vai contemplar os ministérios da Educação, do Planejamento e do Trabalho. A intenção é abrir outras 2.000 vagas até o fim de maio, somando 4.000 novos cargos públicos no Executivo federal.
Esther Dweck disse que avalia alguns critérios para a abertura de novos concursos: quanto tempo não tem concurso; quantas pessoas se aposentaram ou saíram nos últimos tempos; quantos estão para se aposentar nos próximos cinco anos; se a área já era prioritária para o governo; se teve alguma mudança de estrutura relevante que demande mais gente.
Ela afirmou que terá até 31 de maio para responder aos órgãos federais sobre os concursos que serão autorizados ainda este ano.
Para a diretora do Sisejufe e coordenadora da Fenajufe, Soraia Marca, essa é uma grande notícia. “A abertura de concursos é uma das grandes demandas do serviço público tendo em vista que muitos servidores se aposentaram sem que houvesse reposição do quadro. Diversos setores estão com falta de pessoas. Vamos aguardar a concretização da medida”, disse a dirigente sindical.
Imprensa Sisejufe, com informações do Correio Brasiliense e UOL
Crédito da foto: Agência Brasil