Um ato potente, lindo e cheio de simbolismos. Foi assim a 7ª edição da Marcha das Margaridas, que aconteceu dias 15 e 16 de agosto, em Brasília. Na manhã desta quarta-feira, 16, milhares de mulheres do campo, da floresta, das águas e das cidades acordaram cedo e às 7h deram início à caminhada que saiu do Parque da Cidade e seguiu até Congresso Nacional, onde a Marcha se encerrou.
As mulheres do Judiciário também participaram e o Sisejufe, claro, estava presente.
Do Rio de Janeiro foram as diretoras do sindicato e coordenadoras da Fenajufe, Lucena Pacheco e Fernanda Lauria; a diretora Anny Figueiredo, coordenadora do Departamento de Mulheres do Sisejufe; além das diretoras Juliana Avelar; Neli Rosa, coordenadora do DAP; Helena Cruz, do Departamento de Cultura; Mariana Petersen; o diretor Pietro Valério e a representante de base Clarisse Pacheco.
A expectativa das organizadoras era reunir mais de 100 mil mulheres. E, de fato, Brasília estava florida, como bem diz uma das músicas de luta cantadas pelas Margaridas: “Olha, Brasília está florida. É o querer, é o querer das Margaridas”.
Anny Figueiredo falou sobre a experiência de mais uma vez participar da Marcha das Margaridas: “Eu, como Margarida do Judiciário Federal, tenho uma honra enorme de estar aqui com as Margaridas do campo, das florestas e das águas na luta pela reconstrução do Brasil e pelo bem viver. Foi uma Marcha cheia de força, potência, garra, luta e amor. Sim, porque política também se faz com amor”.
Neli Rosa disse que a Marcha de 2023 foi especial: “Participei da Marcha de 2019, que também foi grande e bonita, mas essa de agora foi totalmente diferente. Foi realmente a Marcha da esperança. Me emocionei do início ao fim”.
Juliana Avelar diz que se emocionou bastante com o que viu: “Participar da Marcha das Margaridas foi impactante, emocionante. Mulheres de todos os tipos, cores e ideais com um só objetivo, lutar pela igualdade, contra o preconceito e pela vida. Mulheres do campo e cidade, de todas as idades, em marcha para reconstruir o Brasil. Que bom que pude participar de um ato tão lindo e potente como esse”.
Pouco depois das 10:30h, a Marcha chegou em frente ao Congresso Nacional para um ato com a presença do presidente Lula e de diversos ministros.
Durante o encerramento da Marcha, o presidente anunciou a criação de um plano emergencial de reforma agrária, um pacto nacional de prevenção ao feminicídio e também informou que o nome de Margarida Alves será incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Sobre isso, Anny comentou: “Essa justa homenagem à Margarida Alves reverencia a todas nós, sindicalistas, e nos inspira a seguir em busca por um país melhor para todas e todos.”
A 7ª edição da Marcha das Margaridas marca a luta de trabalhadoras rurais em busca de direitos e melhores condições de vida para todas. Em 2023, tem como lema: “Pela reconstrução do Brasil e pelo bem viver”.
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