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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Luta pela unidade da categoria marca cerimônia de posse da nova diretoria do Sisejufe

Diretor-geral do STF, Amarildo Vieira, participa da solenidade

Nova diretoria do Sisejufe toma posse em cerimônia no Clube Militar, no Centro do Rio

 

Tais Faccioli*

Mais de 300 pessoas prestigiaram a solenidade de posse da nova diretoria do Sisejufe, na última sexta-feira (19/09), no Clube Militar, no Centro do Rio. Além dos diretores e seus familiares, estiveram presentes à cerimônia o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Amarildo Vieira e vários líderes de centrais sindicais.

O evento foi conduzido por Og Carramillo, que presidiu a Comissão Eleitoral. “Temos inúmeros desafios. Precisamos construir a unidade na luta pelo reajuste salarial e contra o assédio moral. Essa direção é chamada a lutar contra a divisão da categoria”, disse Carramillo.

O coordenador da Fenajufe, Roberto Ponciano – que deixa a diretoria do Sisejufe após cinco gestões, mas permanece como representante de base – foi convidado a falar. Deu boas-vindas aos colegas reeleitos e aos que estavam assumindo a diretoria pela primeira vez. E pediu a todos que permaneçam na luta. “Sindicato é luta de classes, luta por um país melhor. Não é clube, não é associação. Sindicato está permeado de ideologia e assim tem que permanecer. É impossível transformar a sociedade sem os sindicatos”, destacou.

A partir da direita, Roberto Ponciano,  representante de base;

A partir da direita: Roberto Ponciano, representante de base e coordenador da Fenajufe; Valter Nogueira Alves, presidente do Sisejufe; Amarildo Vieira, diretor-geral do STF e o diretor Edson Mouta Vasconcelos

Amarildo Vieira, recentemente empossado diretor-geral do STF, mas já aliado de longa data do Sisejufe, também fez uso da palavra: “Fui convidado por Lewandowski para reformar o STF. Não recusei, embora tenha inúmeros obstáculos pela frente. Sou otimista, acredito que vamos conseguir o que almejamos: um plano de carreira decente. Vamos priorizar a questão financeira.”

A coordenadora da Fenajufe, Mara Rejane Veber, destacou a importância do sindicato do Rio para a Federação Nacional. “O Sisejufe é estratégico porque contribui para a luta da classe, que está muito mais acirrada. O mundo do trabalho está cada vez mais individual. Temos o desafio de buscar a unidade da categoria. Também temos outras lutas em comum: trabalhadores enfrentando problemas de saúde mental, a violência do assédio moral… e vejo o Sisejufe como um parceiro para construir saídas para nossos problemas”, afirmou.

Jacy Afonso de Melo, secretário Nacional de Organização e Política Sindical da CUT, ressaltou que sindicato é instrumento de luta. “Nós não perguntamos qual o partido político, time ou religião quando algum trabalhador quer se filiar. Sindicato é para atender à categoria, é para ‘sindicatear’. Não existe esta palavra, mas todos aqui sabem o significado dela. Nossa categoria vai conquistar o que deseja”, disse Jacy.

Também falaram na solenidade de posse os presidentes do Sindiquinze, José Aristeia e do Sind-Justiça, José Carlos Arruda. Ambos destacaram a necessidade de lutar pelo conjunto dos servidores do Judiciário.

O presidente reeleito do Sisejufe, Valter Nogueira Alves, encerrou a fase de discursos com uma saudação especial: “Quero destacar o aspecto feminista desta nova direção. Quase a metade da diretoria é composta por mulheres. Sejam bem-vindas!”. E acrescentou a todo o grupo: “A greve provou que vocês são capazes de tocar esta gestão. Não vai ser fácil, mas vocês vão dar conta, é quase um sacerdócio.” Valter destacou ainda a presença do diretor do STF, Amarildo Vieira. “Se podemos agradecer a alguém pelo projeto de unidade da categoria é ao Amarildo”, concluiu Valter.

 

*Da Redação

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