O Governo do Distrito Federal, alinhado à política de ataques ao serviço público do governo Bolsonaro, tentou cercear o direito de manifestação nesta terça-feira (31/5) na Esplanada dos Ministérios, mas a unidade das servidoras e servidores públicos foi mais forte e a área central da capital federal mais uma vez foi tomada em defesa da recomposição salarial emergencial em 19,99%.
A categoria do Rio de Janeiro esteve representada pelas diretoras e diretores do Sisejufe Fernanda Lauria, Lucena Pacheco, Mariana Liria, Larissa Azevedo, Helena Cruz, Lucas Costa, Valter Nogueira e Pietro Valério. Fernanda e Lucena são também coordenadoras da Fenajufe. Pela Federação, também participaram várias coordenadoras e coordenadores.
Da base, além do Sisejufe/RJ, estavam Sintrajud/SP, Sindiquinze/SP, Sitraemg/MG, Sindijufe/MT, Sindjufe/MS, Sintrajufe/CE, Sindissétima/CE, Sindjufe/BA, Sintrajuf/PE, Sindjuf-PA/AP, Sinjuspar/PR, Sintrajusc/SC e Sintrajufe/RS.
Durante a concentração no Espaço do Servidor, a Polícia Militar do Distrito Federal, utilizando dois pesos e duas medidas e explicações desencontradas, proibiu a montagem de equipamento de áudio no local, carro de som e uso de bandeiras e faixas — essas últimas podendo ficar apenas nas mãos, sem nenhum tipo de suporte. A medida, no entanto, foi de encontro ao acordado ontem (30) entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e representantes do Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Após negociação, o carro de som foi liberado e os dirigentes caminharam até a Alameda das Bandeiras.
Desde o início do ano, quando servidoras e servidores iniciaram o processo de mobilização, paralisação e greve, após protocolar pauta de reivindicações no Ministério da Economia, não houve diálogo e nenhuma mesa de negociação foi posta. O que há de fato no governo são informações desencontradas.
Atuação na Câmara
Dando continuidade nas mobilizações da semana, a Federação e seus sindicatos filiados participaram de grande ato político em conjunto com várias entidades do funcionalismo em Brasília. A atividade lotou o auditório Nereu Ramos na Câmara dos deputados e teve participação de parlamentares defensores da pauta das categorias. Mais uma vez, a delegação do Sisejufe estava presente, bravamente defendendo os direitos de sua base.
Na tribuna pela Federação, o coordenador Manoel Gerson saudou a unidade das categorias na luta pela valorização do serviço público e contra esse governo que desde o início de gestão penaliza servidoras e servidores e conspira pela destruição do funcionalismo.
Em sua fala, Manoel Gérson reforçou que essa “unidade vai derrotar essa agenda de desmonte do governo, “governo da morte”,”governo da fome” que ataca a democracia, que ofende a dignidade dos servidores da Justiça Eleitoral e que será derrotado nas urnas em outubro”.
Em outro momento, o dirigente clamou por solidariedade às vítimas da chuva em Pernambuco, seu estado de origem. Gerson falou da campanha que o sindicato está promovendo e pediu ajuda para a população recifense que até o momento contabiliza 106 mortes. Leia matéria aqui e saiba como contribuir acessando aqui.
As falas dos representantes das entidades sindicais comungaram com as dos parlamentares.Todas e todos ressaltaram indignação pelas políticas de ataques governistas contra servidoras, servidores e toda a classe trabalhadora.
Os manifestantes reforçaram a importância de unificar a luta pela recomposição salarial, contra retirada de direitos e pela valorização dos servidores e servidoras e do serviço público.
Assista neste link o vídeo completo do Ato no auditório Nereu Ramos.
Comunicação do Sisejufe, com informações da Fenajufe
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