A Fenajufe acompanha o processo de negociação das servidoras e servidores públicos federais com o governo pela recomposição salarial emergencial do Executivo e por uma política salarial para o funcionalismo. Nessa quinta-feira (16), o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), além das centrais sindicais, se reuniram com o secretário de Gestão de Pessoas e Relação de Trabalho, Sérgio Mendonça para primeira rodada de negociação da mesa permanente de diálogo; o coordenador Fabiano dos Santos representou a Fenajufe.
Após o encontro com o secretário, o Fonasefe se reuniu para uma avaliação e definição dos próximos passos a partir da proposta do governo. Os coordenadores Manoel Gérson e Fabiano dos Santos participaram pela Federação. Além disso, o Fórum realizou ainda ontem uma live para dar informes às bases sobre a reunião com o governo federal. (Assista aqui)
A Fenajufe destaca a importância da unidade das entidades nas tratativas com o governo e está solidária aos servidores do Executivo neste processo de negociação.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos encaminhou, no início da noite, proposta de reajuste salarial de 7,8% sobre a atual remuneração, a partir de 1º de março de 2023; e um reajuste de 43,6% no auxílio-alimentação, referente à variação acumulada do IPCA, de fevereiro/2016 a fevereiro de 2023, passando de R$ 458,00 para R$ 658,00.
⇒ Acesse aqui a proposta do governo
A Fenajufe também participou da reunião ordinária do Fonasefe, nesta sexta-feira (17), para avaliação e discussão da proposta apresentada pelo governo na mesa nacional de negociação. O coordenador Manoel Gérson representou a Fenajufe e, em sua intervenção, apontou o respeito ao momento vivenciado pelas demais categorias, em luta por reposição emergencial, sendo essa pauta a que ocupa maior centralidade nesta fase inicial da mesa de negociação. Acrescentou que a Fenajufe segue no apoio à luta torcendo para que haja avanços, evitando atuar na discussão sobre a estratégia das demais entidades.
Gérson destacou a importância da abertura da mesa pelo governo, com retomada do diálogo com os trabalhadores, e a compreensão de que esse espaço deve se ampliar para abranger com maior destaque temas gerais: como a negociação coletiva e a revogação de normas que embargam a livre atuação sindical, como a que onera os sindicatos pela liberação de dirigentes e outras.
Por fim, mencionou que a sociedade e o governo vivem embates – por exemplo contra a atuação do Banco Central e pela redução dos juros – e deverá enfrentar a discussão de reforma tributária, sofrendo dura oposição de setores rentistas. No entanto, para o diretor, estes são temas de interesse geral, cabendo jogar peso considerando sua importância estruturante para financiamento do estado e dos serviços públicos.
Fonte: Fenajufe